domingo, 15 de dezembro de 2013
Tuma Jr. lança livro com ataques a Lula
O ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior lançou ontem o livro Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, no qual ataca Luiz Inácio Lula da Silva e acusa o partido do ex-presidente, o PT, de utilizar a máquina do governo federal para montar dossiês contra adversários.
Tuma Júnior, que é delegado, foi secretário do Ministério entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na época, foi demitido por suspeitas de envolvimento com a chamada máfia chinesa. Parte do conteúdo do livro foi revelada na edição da semana passada da revista Veja.
Em uma das acusações mais polêmicas feitas no livro lançado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma Júnior, o então líder sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de "Barba" ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, após greves no ABC.
Segundo Tuma Júnior, ao dar informações ao governo militar, Lula garantiu "privilégios" na prisão. O livro do delegado lista como privilégios noites de sono em um sofá do Dops e uma visita à mãe, dona Lindu, que estava gravemente doente.
Procurado, o Instituto Lula informou ontem que o ex-presidente não iria fazer comentários.
Reputações. Boa parte do livro é dedicada ao que o delegado chama de "assassinato de reputações". Diz que o então ministro da Justiça e hoje governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o assediava para que deixasse vazar documentos que prejudicariam adversários. Ele cita o caso do cartel que começou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 2008.
Segundo Tuma Júnior, "começou a sair na imprensa que vinha informação da Alstom envolvendo os tucanos". "Um dia chegou o documento da Suíça, em nome da secretaria. Falei para não mandarem para o Ministério Público ainda: 'Lacrem o envelope, tragam para mim e avisemos ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom'", escreve. As informações tinham como alvo principal Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mário Covas. Eram relatórios enviados voluntariamente pelo país europeu. O ex-secretário de Justiça relata que, mesmo sendo documentos compartilhados por poucas pessoas, eles acabaram vazando mesmo assim.
Ele também critica a ação de parte dos promotores paulistas. "É importante registrar: no Ministério Público de São Paulo existe uma ala que sempre protegeu tucanos de alta plumagem".
Tuma Júnior também acusa outro ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, de pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), fosse investigado após dizer que Lula sabia do mensalão. A ordem ao ministro, diz Tuma Júnior, teria sido dada por Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente. Carvalho afirma que vai processar o delegado.
'Armação'. O ex-secretário Nacional de Justiça atribui a sua demissão do cargo, em 2010, a uma "armação" do governo Lula com o Estado.
Em 5 de maio de 2010, o jornal publicou reportagem revelando que a Polícia Federal tinha interceptado gravações e e-mails ligando-o a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, acusado de ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
A quadrilha era suspeita de ser especializada em contrabando de telefones celulares e venda de vistos permanentes.
"A pergunta que faço é: o que era mais importante para o Estadão noticiar? A foto do 'chefe da máfia', um chinês, com o secretário Nacional de Justiça na China, ou entregando um presente para o presidente Lula (...)? Eu respondo: é óbvio que, se não fosse armação do governo com o jornal, se o indivíduo fosse mesmo um mafioso, o Lula estaria na capa do Estadão e não eu", escreve, referindo-se ao fato de o então suspeito de integrar a máfia chinesa aparecer em várias fotos ao lado de autoridades da República.
AE/Portal do Holanda
sábado, 14 de dezembro de 2013
Justiça itinerante virá a Itacoatiara entre os dias 15 a 20 de dezembro
Quase
200 audiências estão na pauta da Justiça Itinerante do Amazonas para a
Semana Nacional da Conciliação (SNC). Segundo o subcoordenador do
projeto do Tribunal de Justiça, Leonel Feitoza, a expectativa é a de que
o número de audiências realizadas ultrapasse as que estavam pautadas,
uma vez que a equipe também está atendendo casos que não foram
agendados.
O
ônibus da Justiça Itinerante estará na praça Heliodoro Balbi, no Centro
de Manaus, até sexta-feira (6), com equipe ampliada para atendimento
neste evento do Poder Judiciário.
“Certamente
iremo realizar mais de 200 audiências, pois todos os casos que chegarem
aqui, nós também iremos atender. Na Justiça Itinerante, se tiver a
presença das partes, nós já conciliaremos”, disse o subcoordenador.
De
acordo com Leonel Feitoza, as principais reclamações são contra
concessionárias de serviços públicos, empresas de telefonia fixa e
móvel, cobranças indevidas, além daquelas já rotineiras no atendimento
do projeto – casos de pensão alimentícia, por exemplo.
Resultado parcial
No
primeiro dia da Semana Nacional da Conciliação, na última segunda-feira
(02), foram realizadas 20 audiências na Justiça Itinerante, que é um
número significativo, com pouco mais de R$ 20 mil em valores acordados.
“A
expectativa é a de que consigamos fechar a Semana Nacional da
Conciliação com valor acima de R$ 100 mil, em acordos”, acrescentou.
O
subcoordenador ressaltou que a Justiça Itinerante já é um referencial
que a população tem, de confiabilidade, agilidade e fácil acesso entre o
cidadão e o Poder Judiciário.
“Temos
procurado sempre estar o mais próximo possível da comunidade, pois
acreditamos que o trabalho que é oferecido e realizado pela Justiça
Itinerante consegue ainda, através da conciliação, dar fim aos processos
que seriam ajuizados nos fóruns”.
Oito
funcionários estão atendendo no ônibus do projeto, entre conciliadores e
servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), no horário das
08h às 17h, até esta sexta-feira (06), quando encerra a Semana Nacional
da Conciliação (SNC) em todo o País.
Atendimento em Itacoatiara
Ainda
em dezembro, entre os dias14 a 20, o ônibus da Justiça Itinerante
retornará ao município de Itacoatiara (a175 quilômetros de Manaus), para
atender a demanda local. O local será divulgado após definição dos
coordenadores do projeto.
Amazonfest
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Versão da filha do motorista de JK descarta assassinato
A advogada Maria de Lourdes Ribeiro, filha de Geraldo Ribeiro,
motorista que dirigia o carro do ex-presidente Juscelino Kubitschek
quando ele morreu na Rodovia Presidente Dutra em agosto de 1976, disse
ontem que não permitirá a terceira exumação dos restos mortais de seu
pai.

O pedido para um novo exame foi feito pela Comissão Municipal da
Verdade de São Paulo à Justiça de Minas Gerais, onde Ribeiro foi
sepultado. O pedido foi acatado, mas condicionado à autorização da
família. "Foi um acidente. Essa tese do tiro é muito primária para mim,
que sou advogada. Não quero que entrem mais na vida do meu pai. Estão
invadindo a nossa privacidade", disse Maria de Lourdes ao jornal O Estado de S. Paulo.
Anteontem, a comissão apresentou um relatório com 92 indícios, segundo
ela, de que o ex-presidente teria sido assassinado - o principal deles
seria que Ribeiro teria levado um tiro na cabeça antes da colisão do
automóvel em que estavam. A comissão afirmou ainda que o motorista e JK
foram vítimas de uma conspiração.
Ribeiro foi periciado pela primeira vez em 1976, após o acidente. Em
1996, o ex-secretário particular de JK, Serafim Jardim, conseguiu
liminar para uma nova exumação. Concluiu-se na época que havia um
fragmento metálico no crânio de Ribeiro, mas que seria um prego do
caixão. "Se não provarem que ele foi assassinado, eu posso entrar com
uma ação por danos morais. Isso está sendo um transtorno enorme para
mim. Estou sem dormir", diz Maria de Lourdes.
A advogada afirma que nunca foi chamada para falar à Comissão da
Verdade. "Se eles pegarem os restos do meu pai e levarem para São Paulo,
quem garante que não vão colocar um tiro lá?", questiona.
Para ela, apenas escritores e políticos têm interesse na hipótese de
assassinato. "Seria mais confortável para mim se eu comungasse com essa
tese. Eu até poderia pedir indenização do governo, mas meu pai me
ensinou que a mentira prende e a verdade solta. Meu pai não levou tiro",
ressalta. "A Maria Estela (Kubitschek Lopes, filha adotiva de JK),
também não quer mais discutir esse assunto. Ela acha que desígnios de
Deus não se discutem. Ela me escreveu dizendo isso."
Perito. Presidente da comissão, o vereador Gilberto Natalini (PV) diz
que Maria de Lourdes não foi encontrada para receber o convite. "(Na
exumação de 1996) o perito criminal Alberto Carlos de Minas viu que
havia um rombo na cabeça do motorista, mas não deixaram que ele
fotografasse. Respeito muito o sofrimento dela, mas não abrimos mão do
relatório."
Segundo o ex-secretário particular de JK, Serafim Jardim, as perícias
de 1976 e de 1996 estavam erradas. "Podiam ter guardado o metal que
estava na cabeça do Geraldo e que disseram ser um prego, mas não fizeram
isso. A Maria de Lourdes está falando bobagem", afirma.
A Comissão da Verdade pediu, com base no relatório, que o governo
federal, o STF e o Congresso retifiquem a causa da morte de JK e
reconheçam que ele foi assassinado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Manda quem pode obedece quem tem juízo: Arthur Neto demite Hissa Sumariamente
A história não anda muito bem pelo palácio do Prefeito
desde o dia 6 de maio em uma entrevista para a rádio Difusora, logo
após seu retorno dos Estados Unidos, o vice-prefeito Hissa Abrahão falou
com participantes ouvintes e ouviu algumas reclamações e solicitações
das mais variadas. Hissa afirmou que era apenas um soldado na gestão
municipal, que se tivesse mais poderes, poderia fazer mais. “Quem tem a
caneta é o prefeito, quem pode fazer mais é o prefeito”, declarou.
No dia 7 de maio foi anunciado a saída de Inês Daou da ManausCult, e mais uma vez a impressa questionou a decisão de Hissa já que ele foi o responsável por assinar o decreto. Ele afirmou apenas que apenas homologou, “os motivos da saída foi uma decisão do prefeito”. Jogando a responsabilidade para Arthur. Quem também agia assim era Mário Frota com Serafim, nunca assumiu a responsabilidade e transferia para o Prefeito titular.
Hissa ficou entre “a cruz e a espada”
A decisão do diretório nacional do PPS em ter o vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão (PPS), como pré-candidato ao governo do Estado nas eleições de 2014 colocou Hissa em uma situação politicamente desconfortável. De um lado, está o presidente da sigla, deputado federal Roberto Freire, afirmando que quer ter Hissa como pré-candidato no Estado, e de outro, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, que vem declarando que o vice-prefeito não será candidato nas eleições em 2014.
Na tarde de ontem, três dias após o encontro nacional do PPS, em São Paulo, o vice-prefeito afirmou que as alianças e possíveis pré-candidaturas para as eleições de 2014 passarão pelo aval do prefeito Arthur Neto.“Fico muito feliz pela confiança externada pelo presidente (nacional do PPS) Roberto Freire, mas aqui em Manaus a decisão passará pela definição do prefeito Arthur Neto. O PPS e PSDB discutirão juntos, no momento oportuno, quem será o nosso candidato ou quem nós vamos apoiar”, disse.
Hissa e Arthur racham a poucos meses da Copa
Segundo fontes, na tarde desta quinta-feira (12) Hissa teria rachando com Arthur, optado pela candidatura no próximo ano. Arthur também comentou que se tivesse alguém com possibilidade de competir para ganhar uma eleição ao governo do Estado essa pessoa seria ele, mas que se elegeu para administrar a cidade e seu compromisso é ficar até o fim do mandato. “O vice-prefeito se elegeu para ficar comigo até o final. Esse foi o acordo que fizemos com o eleitor, para governarmos a cidade conjuntamente, trabalhando de maneira irmanada”. O prefeito também declarou que não considera Hissa maduro para ser o governador. “Se ele acha que está, então que saia é um direito que ele tem, mas não conta com meu apoio nem com o apoio do meu partido”, afirmou, frisando que Hissa precisa ter mais paciência e humildade.
Hissa deixa a vice-prefeitura na segunda –feira (16)
O vice-prefeito anunciou sua disposição em disputar o governo há cerca de três meses, mas, mediante a reação negativa de Arthur, vinha evitando falar no assunto. No último sábado (7), o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, declarou, durante convenção nacional da sigla, a intenção do partido em lançar Hissa como candidato nas eleições de 2014, o que acirrou ainda mais os ânimos entre
Arthur e seu vice.
Arthur teria declarado na imprensa que o vice-prefeito seria desleal caso decidisse ser candidato ao governo do Estado. O prefeito Arthur Neto (PSDB) confirmou na manhã desta quinta-feira (12) a saída do vice-prefeito, Hissa Abrahão (PPS), da administração municipal, caso ele mantenha sua candidatura ao governo do Estado, e reafirmou que não irá apoiá-lo. A declaração foi feita durante entrevista do prefeito à rádio Tiradentes FM, quando ele também disse que, caso vá mesmo concorrer, Hissa deverá deixar os cargos de vice-prefeito e secretário municipal de infraestrutura na próxima segunda-feira (16).
Hissa Abrahão quer disputar o governo em 2014
Em Julho deste ano o ex-vereador Hissa Abrahão (PPS) foi a Câmara Municipal de Manaus (CMM), anunciar que no dia 31 de março de 2014 se desincompatibilizaria do Executivo municipal para entrar na campanha pelo Governo do Estado pelo PPS. O vice-prefeito disse ter uma “pesquisa interna” dando 30% das intenções de voto para ele na capital. Atualmente ele ocupava os cargos de vice-prefeito de Manaus e secretário de Infraestrutura (Seminf).
A legislação eleitoral permiria ao vice-prefeito se afastar do cargo para concorrer a outro mandato eletivo. A mudança dessa regra é uma das pauta nas diversas manifestações pela reforma política ocorridas no País. Em 2010, quando era vereador na CMM, o vice-prefeito testou sua capilaridade eleitoral na campanha para governador e ficou em terceiro lugar com 138,2 mil votos. A maior concentração de eleitores foi em Manaus com 126.955 mil votos, enquanto no interior teve 11.309 mil votos.
“Eu já fui candidato a governador uma vez. Nós começamos com 0% e terminamos com 15% e agora as pesquisas internas dizem que a gente tem 30% em Manaus. Pesquisa nossa. Encomendada. E não são essas publicadas, não. Então agora fica para as pessoas avaliarem”, disse Hissa. Nas eleições de 2010, quando 883.978 mil pessoas votaram em Manaus, os 30% citados por Hissa correspondem 261,1 mil eleitores.
Declaração surpreende PSDB
Os vereadores Mário Frota e Bosco Saraiva, da base do prefeito Artur Neto, ambos do PSDB, disseram ontem que o partido desconhecia a decisão do vice-prefeito Hissa Abrahão (PPS). “Ele disse isso agora? Pra vocês?”, questionou Mário Frota. “É um direito dele. Ele não perde nada. Porque ele não precisa renunciar ao mandato. No dia 8 de outubro, se perder, ele volta pra prefeitura. Mas o PSDB ainda não discutiu. É um direito dele e há essa possibilidade, mas ainda estamos analisando”, disse Frota. “O PSDB só vai discutir isso (eleições para o governo estadual) no momento oportuno. Agora é momento de trabalhar”, disse o presidente da CMM, Bosco Saraiva.
Outro que não sabia da intenção do vice-prefeito foi o líder do prefeito, Wilker Barreto (PHS). “Essa parte aí eu perdi. O Hissa não perde nada”, comentou.
No dia 7 de maio foi anunciado a saída de Inês Daou da ManausCult, e mais uma vez a impressa questionou a decisão de Hissa já que ele foi o responsável por assinar o decreto. Ele afirmou apenas que apenas homologou, “os motivos da saída foi uma decisão do prefeito”. Jogando a responsabilidade para Arthur. Quem também agia assim era Mário Frota com Serafim, nunca assumiu a responsabilidade e transferia para o Prefeito titular.
Hissa ficou entre “a cruz e a espada”
A decisão do diretório nacional do PPS em ter o vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão (PPS), como pré-candidato ao governo do Estado nas eleições de 2014 colocou Hissa em uma situação politicamente desconfortável. De um lado, está o presidente da sigla, deputado federal Roberto Freire, afirmando que quer ter Hissa como pré-candidato no Estado, e de outro, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, que vem declarando que o vice-prefeito não será candidato nas eleições em 2014.
Na tarde de ontem, três dias após o encontro nacional do PPS, em São Paulo, o vice-prefeito afirmou que as alianças e possíveis pré-candidaturas para as eleições de 2014 passarão pelo aval do prefeito Arthur Neto.“Fico muito feliz pela confiança externada pelo presidente (nacional do PPS) Roberto Freire, mas aqui em Manaus a decisão passará pela definição do prefeito Arthur Neto. O PPS e PSDB discutirão juntos, no momento oportuno, quem será o nosso candidato ou quem nós vamos apoiar”, disse.
Hissa e Arthur racham a poucos meses da Copa
Segundo fontes, na tarde desta quinta-feira (12) Hissa teria rachando com Arthur, optado pela candidatura no próximo ano. Arthur também comentou que se tivesse alguém com possibilidade de competir para ganhar uma eleição ao governo do Estado essa pessoa seria ele, mas que se elegeu para administrar a cidade e seu compromisso é ficar até o fim do mandato. “O vice-prefeito se elegeu para ficar comigo até o final. Esse foi o acordo que fizemos com o eleitor, para governarmos a cidade conjuntamente, trabalhando de maneira irmanada”. O prefeito também declarou que não considera Hissa maduro para ser o governador. “Se ele acha que está, então que saia é um direito que ele tem, mas não conta com meu apoio nem com o apoio do meu partido”, afirmou, frisando que Hissa precisa ter mais paciência e humildade.
Hissa deixa a vice-prefeitura na segunda –feira (16)
O vice-prefeito anunciou sua disposição em disputar o governo há cerca de três meses, mas, mediante a reação negativa de Arthur, vinha evitando falar no assunto. No último sábado (7), o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, declarou, durante convenção nacional da sigla, a intenção do partido em lançar Hissa como candidato nas eleições de 2014, o que acirrou ainda mais os ânimos entre
Arthur e seu vice.
Arthur teria declarado na imprensa que o vice-prefeito seria desleal caso decidisse ser candidato ao governo do Estado. O prefeito Arthur Neto (PSDB) confirmou na manhã desta quinta-feira (12) a saída do vice-prefeito, Hissa Abrahão (PPS), da administração municipal, caso ele mantenha sua candidatura ao governo do Estado, e reafirmou que não irá apoiá-lo. A declaração foi feita durante entrevista do prefeito à rádio Tiradentes FM, quando ele também disse que, caso vá mesmo concorrer, Hissa deverá deixar os cargos de vice-prefeito e secretário municipal de infraestrutura na próxima segunda-feira (16).
Hissa Abrahão quer disputar o governo em 2014
Em Julho deste ano o ex-vereador Hissa Abrahão (PPS) foi a Câmara Municipal de Manaus (CMM), anunciar que no dia 31 de março de 2014 se desincompatibilizaria do Executivo municipal para entrar na campanha pelo Governo do Estado pelo PPS. O vice-prefeito disse ter uma “pesquisa interna” dando 30% das intenções de voto para ele na capital. Atualmente ele ocupava os cargos de vice-prefeito de Manaus e secretário de Infraestrutura (Seminf).
A legislação eleitoral permiria ao vice-prefeito se afastar do cargo para concorrer a outro mandato eletivo. A mudança dessa regra é uma das pauta nas diversas manifestações pela reforma política ocorridas no País. Em 2010, quando era vereador na CMM, o vice-prefeito testou sua capilaridade eleitoral na campanha para governador e ficou em terceiro lugar com 138,2 mil votos. A maior concentração de eleitores foi em Manaus com 126.955 mil votos, enquanto no interior teve 11.309 mil votos.
“Eu já fui candidato a governador uma vez. Nós começamos com 0% e terminamos com 15% e agora as pesquisas internas dizem que a gente tem 30% em Manaus. Pesquisa nossa. Encomendada. E não são essas publicadas, não. Então agora fica para as pessoas avaliarem”, disse Hissa. Nas eleições de 2010, quando 883.978 mil pessoas votaram em Manaus, os 30% citados por Hissa correspondem 261,1 mil eleitores.
Declaração surpreende PSDB
Os vereadores Mário Frota e Bosco Saraiva, da base do prefeito Artur Neto, ambos do PSDB, disseram ontem que o partido desconhecia a decisão do vice-prefeito Hissa Abrahão (PPS). “Ele disse isso agora? Pra vocês?”, questionou Mário Frota. “É um direito dele. Ele não perde nada. Porque ele não precisa renunciar ao mandato. No dia 8 de outubro, se perder, ele volta pra prefeitura. Mas o PSDB ainda não discutiu. É um direito dele e há essa possibilidade, mas ainda estamos analisando”, disse Frota. “O PSDB só vai discutir isso (eleições para o governo estadual) no momento oportuno. Agora é momento de trabalhar”, disse o presidente da CMM, Bosco Saraiva.
Outro que não sabia da intenção do vice-prefeito foi o líder do prefeito, Wilker Barreto (PHS). “Essa parte aí eu perdi. O Hissa não perde nada”, comentou.
Os irmãos Onety
PAULO DE OLIVEIRA ONETY, nascido a 6 de fevereiro de
1924, veio jogar futebol em Manaus ainda garoto, em 1940, alistando-se
no Rio Negro a chamado de seu irmão Benjamim, mas ficou pouco tempo,
voltando a sua terra natal, Itacoatiara. No ano seguinte, atendendo a
convite de outro seu irmão, Luís, veio defender o Nacional e tornou-se
um dos grandes ídolos, pelo seu futebol refinado e grande goleador. No
Naça foi campeão em 1941, 42,45 e 1946. Atuou também muito tempo pelo
Fast pelo qual foi campeão em 1948, 1949 e 1955 onde encerrou a longa
carreira, Jogou em várias seleções do Amazonas, laureado com recorde de 8
gols numa só partida, contra o antigo Território do Guaporé, pelo
Campeonato Brasileiro de Seleções. Ainda teve uma rápida passagem pela
Tuna, de Belém. Funcionário aposentado do BASA era contador, faleceu a 2
de agosto de 1991, aos 67 anos.
LUIS DE OLIVEIRA ONETY, nascido em Itacoatiara a 3 de
março de 1922, chegou a Manaus em 1938, para defender o Fast. Depois se
transferiu para o Nacional, sendo bicampeão em 1941/42. Jogava muito
bem de zagueiro central. Embora de porte físico frágil, era seguro e
ditava classe. Foi campeão do Norte jogando na seleção do Amazonas em
1942. Cedo voltou a Itacoatiara para exercer cargo público, de Coletor
de Rendas após ser aprovado em concurso. Foi político em seu município e
faleceu a 14 de janeiro de 1965.
BENJAMIM DE OLIVEIRA ONETY, também nascido em
Itacoatiara a 25 de julho de 1918 onde começou a jogar futebol, no
Botafogo local veio para o Rio Negro em 1936. Era um meia armador de boa
categoria. Franzino, mas com muita habilidade. Sabia como ninguém dar
passes de calcanhar e formou a célebre linha de ataque denominada de “os
granadeiros” em 1938, com Babá, Bezerra, Cláudio, Benjamim Lé. Campeão
de 1938 e 1940. Depois defendeu o Nacional juntando-se aos seus irmãos
Paulo e Luís sagrando-se bicampeão, 1941/42. Aposentado como funcionário
do Deram. Faleceu em 16 de fevereiro de 1987, aos 69 anos.
Posted by: Carlos Zamith
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