terça-feira, 19 de março de 2013

DPE define os 12 municípios que receberão novos defensores públicos

 

A Defensoria Pública do Estado (DPE) já definiu os primeiros 12 municípios que receberão uma unidade e a presença de um defensor público: Iranduba, Manacapuru, Itacoatiara, Coarí, Tefé, Tabatinga, Parintins, Humaitá, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Lábrea e Boca do Acre, assim essas localidades poderão contar com assistência jurídica gratuita do Estado.
Os demais 23 municípios receberem a unidade serão escolhidos pelo defensor geral Ricardo Trindade, que destacou seguir a orientação do Conselho Superior da DPE e os critério da própria lei.
“A nossa escolha obedeceu a critérios da própria Lei da Defensoria Pública, que prevê a análise dos índices de exclusão social e a densidade populacional destes municípios”, destacou Trindade.
No total, os 35 novos defensores que serão aprovados no concurso público (em fase de realização) atenderão também as comunidades ribeirinhas próximas aos municípios onde forem lotados.

Blog da floresta

segunda-feira, 18 de março de 2013

Atenção! Aberto o Edital para o Concurso para professores da UFAM, para ocupar vagas no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologias de Itacoatiara.


Local de Inscrições para as vagas das Unidades no Interior do Estado do Amazonas (Instituto de Ciências Exatas e Tecnologias de Itacoatiara - ICET / UFAM)
Período das incrições:
De 18/03/2013 a 18/04/2013
Local das provas:
A prova será realizada em Itacoatiara/AM.
A prova será realizada em João Pessoa/PB
A prova será realizada emJaboticabal/SP
Horário:
Das 9h às 11h e das 14h às 16h

Para maiores informações click aqui para baixar o edital completo: Edital do concurso para professores do ICET / UFAM - Itacoatiara-AM

domingo, 17 de março de 2013

Feito de pau-rosa, violino do Titanic é encontrado após 101 anos do naufrágio

O pau-rosa é uma árvore da Amazônia, hoje ameaçada de extinção. A exploração da madeira resistente começou no século 17.


Foto: Reprodução/Henry Aldridge & Son/AFP
Foto: Reprodução/Henry Aldridge & Son/AFP
A pequena orquestra do Titanic entrou para a história, conhecida por ter tocado até o último momento possível durante o naufrágio do navio em abril de 1912. Parte dessa história ganhou um elemento também surpreendente: a preservação do violino do maestro do grupo, mesmo 101 anos após o acidente. O instrumento, hoje avaliado em pelo menos 100 mil euros, é feito de pau rosa – madeira de uma árvore da Amazônia.
De acordo com informações da France Presse, o violino foi encontrado em um sótão na Inglaterra. Foram necessários sete anos para certificar a origem do instrumento e a autenticá-lo como de Wallace Hartley, chefe da orquestra do Titanic. ”O violino foi encontrado em uma mala de couro, que estava presa a seu corpo”, contou à AFP Andrew Aldridge, da casa de leilões britânica Henry Aldridge & Son.
Personagem de Wallace Hartley no filme 'Titanic', de James Cameron. Foto: Reprodução
Personagem de Wallace Hartley no filme ‘Titanic’, de James Cameron. Foto: Reprodução
O violino, presente de Maria Robinson, noiva de Hartley, tinha uma pequena placa em prata escrita ‘Para Wallys, por ocasião de nosso noivado. Maria’, um elemento que permitiu autenticá-lo. Pouco tempo depois da tragédia, a mãe de Wallace Hartley disse à imprensa: “Eu sabia que ele morreria com seu violino. Ele era apaixonadamente ligado a este instrumento”. Após o resgate do instrumento, as autoridades canadenses o enviaram a Maria Robinson.
Os peritos que examinaram o instrumento também concluíram que os sedimentos e a ferrugem encontrados no violino eram compatíveis com uma imersão na água do mar. O corpo de Wallace Hartley passou dez dias na água. Ele era um dos oito membros da orquestra do Titanic, e uma das 1,5 mil pessoas que morreram quando o navio naufragou nas águas geladas do Atlântico Norte após colidir com um iceberg durante sua viagem inaugural, na madrugada do dia 14 para o 15 de abril 1912.
O violino ficará exposto a partir da Páscoa na prefeitura de Belfast, cidade onde o Titanic foi construído. À agência de notícias, Andrew Aldridge afirmou que está fora de questão colocar o instrumento em leilão por enquanto, e que a casa negocia com museus.

A madeira O Pau-Rosa é uma árvore de grande porte encontrada na Amazônia e que pode atingir até 30 metros de altura por 2 metros de diâmetro. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a distribuição original da espécie ocorreu no Equador, na Colômbia, na Guiana, na Guiana Francesa, no Peru, no Suriname e na Venezuela.
Especificamente no Brasil, a árvore é encontrada no Pará, Amapá e Amazonas. Atualmente, o pau-rosa é explorado exclusivamente no estado do Amazonas. Com nome científico Aniba rosaeodora Ducke, o pau-rosa é da família das lauráceas, parente dos louros e das canelas.
A extração da árvore Pau-rosa teve início no final do século 18, usada para a fabricação de móveis e barcos, classificada como muito resistente, inclusive ao ataque de insectos. Posteriormente, a exploração atendeu a extração de óleo, usado como essência na formulação de vários perfumes na Europa e nos Estados Unidos, entre eles o famoso Chanel N.º 5.

jornalismo@portalamazonia.com 

Amazonas comemora nova distribuição dos royalties

O Estado passará a receber R$ 223 milhões de dividendos do petróleo – arte: Divulgação
Com a publicação da Lei 12.734/2012 no Diário Oficial da União, o Estado passará a receber R$ 223 milhões de dividendos do petróleo

Após ter sido promulgada na ultima quinta-feira (14) pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12.734/2012 que determina a nova divisão dos royalties do petróleo entre os municípios e Estados brasileiros foi comemorada pela Associação Amazonense de Municípios (AAM), que já prevê a mudança para o início de maio.

De acordo com o presidente da associação, Jair Souto, com a lei aprovada, a arrecadação do Amazonas com royalties de petróleo vai dar um salto superior a 500% ainda este ano, podendo passar de R$ 37 milhões (sendo R$ 6 milhões destinados ao Estado e R$ 31 milhões aos municípios) recolhidos por ano, conforme dados de 2011, para R$ 223,3 milhões (R$ 145 para o Estado e R$ 78,3 milhões).

Souto disse que a promulgação foi uma vitória após seis anos de discussão sobre a divisão do montante arrecadado com a atividade petrolífera.

“A redução da desigualdade foi o principal benefício. Trata-se de um capital que pode ajudar a resolver problemas dos municípios do interior do Amazonas. A responsabilidade dos municípios só aumenta, mas a distribuição de recursos não acompanha, ficando concentrada na União e nos Estados”, afirmou.

O presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Marcus Evangelista, também avaliou a medida como benéfica para os 62 municípios do Amazonas, mas alertou sobre a boa gestão dos recursos que serão disponibilizados.

“A escolha dos setores que deverão receber os investimentos é muito importante. De nada adianta se os gestores dos municípios não fizerem uma boa aplicação dos recursos”, observou.
 
Jornal Em tempo -

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