quarta-feira, 11 de abril de 2012

Monumento ao primeiro centenário de fundação da cidade de Itacoatiara






























A obra foi criada e inaugurada em 25 de abril de 1974, por determinação do ex-prefeito Aurélio Vieira dos Santos, que a encomendou ao arquiteto Severiano Mario Porto, que foi incumbido de criar um monumento comemorativo ao primeiro centenário de fundação da cidade de Itacoatiara. As linhas curvas e retas traçadas pelo arquiteto, têm o seguinte significado: O côncavo e o convexo, os paralelos e o equilíbrio entre o céu, a terra e o universo. Cujas formas angulares estão representadas sobre a cúpula do Congresso Nacional em Brasília, mais conhecido como as duas conchinhas do Congresso. A diferença está na disposição das peças, as de Brasília estão separadas, sendo uma para cima e outra para baixo, e as de Itacoatiara estão juntas e cruzadas.
Imagem do Livro Municípios - Vol. 02 / Governo do Amazonas - Gilberto Mestrinho, Secretaria de Estado da Educação Profa. Freida Bittencourt.

Portanto, o símbolo não tem nada haver com peixe, como aparenta o traçado vertical da obra. Na época de sua criação, foi colocado no centro da Praça da Matriz e tinha dois degraus, onde o símbolo ficava localizado no centro, sob uma base quadrada de concreto armado em dois níveis. Por volta de 2003, quando a praça da matriz foi reformada pela empresa INTEC, o monumento foi retirado do centro da praça e colocado ao lado da passarela frontal da igreja. Em seu lugar foi feito um chalé, onde abriga a loja de suvenir da Catedral N.Sra. do Rosário. Na remoção, a obra perdeu a sua posição estratégica, perdeu sua base quadrada de dois degraus e ficou relegada a ultimo plano, ante a importância do seu contexto histórico. Servindo apenas de playground para a criançada, onde boa parte dos pais desavisados os colocam sobre o monumento, sem ter a mínima noção e conhecimento sobre o seu real significado.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Zona Franca de Manaus ganha entreposto em PE. Enquanto isso Itacoatiara que faz parte da "Região Metropolitana" fica a ver navios!

Dados do Ibope Inteligência apontam que, só este ano, o mercado consumidor vai crescer 24,1% no Nordeste.

Porto de Suape, em Pernambuco. Foto: Divulgação/Suape

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (9) publicou um Protocolo, celebrado entre os governos do Amazonas e Pernambuco, que cria o primeiro entreposto da Zona Franca de Manaus (ZFM) no Nordeste. Localizado no município de Ipojuca (PE), na Região Metropolitana de Recife, o entreposto vai reduzir para, no máximo, dois dias, a distância entre os produtos amazonenses e os centros consumidores do Nordeste.
A medida suspende a incidência do ICMS nas operações de remessa dos produtos feitos no Polo Industrial de Manaus (PIM) para o entreposto em Ipojuca. O imposto só será cobrado na saída do entreposto, ou seja, no momento da venda definitiva do fabricante para o varejo ou atacado, funcionando assim como um armazém da ZFM. Caso não haja venda em 180 dias, o imposto será recolhido em favor do Amazonas, atualizado monetariamente, considerando a data da saída do seu estabelecimento.
“Dados do Ibope Inteligência apontam que, só este ano, o mercado consumidor vai crescer 24,1% no Nordeste. Assim, o entreposto de Ipojuca é estratégico para aumentar a competitividade das indústrias do PIM, dando maior agilidade no escoamento das mercadorias aqui produzidas”, comemorou o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira. Atualmente, os produtos do PIM demoram cerca de duas semanas para chegar aos centros nordestinos.
Como o ICMS é recolhido para o Amazonas, a vantagem para o Estado que recebe um entreposto é o incremento das operações de armazenamento e transporte. No caso de Pernambuco, o entreposto consolida a posição do Estado – que já é destaque na região pelo porto de Suape (a 10 quilômetros de Ipojuca) –  como centro logístico do Nordeste. “Em um raio de 800 quilômetros, estamos no centro distribuição para sete capitais que somam oito portos internacionais, um porto fluvial e 34 milhões de pessoas que representam 90% do PIB do Nordeste”, explica Paulo Câmara.
Com a publicação do protocolo, o entreposto de Ipojuca passa a existir legalmente, mas para entrar em funcionamento efetivo ainda depende da escolha de uma empresa para operar o armazém geral. Esta última etapa deve ser feita pela Sefaz-AM por meio de licitação pública. A Zona Franca de Manaus conta com dois outros entrepostos: um em Resende (RJ) e outro em Uberlândia (MG).

fonte: Portal Amazônia 


Enquanto a ZFM estende seus incentivos para nordeste brasileiro, a cidade de Itacoatiara que fica ligada a capital por estrada, por via fluvial e aérea, fica a ver navios. Pelo fato de praticamente toda importação e exportação destinada a Manaus, passa diariamente na frente da cidade de Itacoatiara pelo Rio Amazonas em comboio de balsas e em navios e a nossa cidade que foi incluída na hipotética "região metropolitana de Manaus", não recebe nenhum incentivo fiscal. Não dá pra entender as políticas de desenvolvimento e da administração da Zona Franca de Manaus, nem tampouco do Governo do Estado. Que pregam a integração econômica e tecnológica do Estado do Amazonas, mas que só olham pro seu próprio umbigo. E quando resolvem lançar um olhar além do alcance da capital, estendem os olhares para o sul, centro-oeste e nordeste do país, onde a cada ano instalam escritórios e todo o aparato administrativo e principalmente os incentivos da ZFM para aquecer a economia e fortalecer os comerciantes de outras regiões de nosso país, em detrimento da letargia e da falta de apoio e de incentivo ao comercio do interior do Estado do Amazonas, principalmente dos empresários e comerciantes que estão estabelecidos nos municípios da Região Metropolitana, dentre os quais Itacoatiara faz parte. Por esses motivos que tenho vergonha de ser amazonense! (Frank Chaves)



Dr. Roberto Tadros, Miron Fogaça e Frank Chaves - 05.05.2012

No dia 5 de abril em companhia do empresário Dr. Roberto Tadros e de Miron Fogaça, visitando o casarão histórico que o Dr. Tadros estava comprando do ex-prefeito Miron Fogaça.
Trata-se do mais elegante casarão histórico do bairro da colônia, construído no estilo eclético, coberto com telhas francesas de Marselha, localizado na rua Francisco Glicério, bairro da colônia, próximo a margem do Rio Amazonas.
A casa foi construída em 1912 e pertenceu a Marçal Leandro de Abreu – MLA, após a sua morte foi herdada pela Sra. Sinhá Chaves de Abreu, que era irmã do meu avô Raimundo Chaves, e foi posteriormente repassada para várias famílias, dentre elas o ex-prefeito Mamoud Amed, o vice-prefeito Milton Amed, pertenceu a antiga empresa e Serraria Trêvo, a qual repassou para o ex-prefeito Miron Fogaça,  sendo este o seu último morador.
O novo proprietário ira fazer um completo restauro e adaptação para sua nova residência de veraneio na cidade de Itacoatiara. Com isso o bairro da colônia comemora a recuperação de um dos seus mais importantes patrimônios históricos, bem como, ganha um novo ilustre morador, que aliás é filho do patrono da rua Roberto Tadros, localizada no bairro de Tiradentes. Vale ressaltar que a família Tadros já investe em Itacoatiara há muitos anos, desde os tempos da antiga empresa I.B.Sabá, que atuava no comércio de matéria prima: castanha, juta e malva. No local onde hoje funciona a feira coberta do Centro da cidade, localizada na rua 15 de nobvembro.

domingo, 8 de abril de 2012

Tradição de malhação do Judas permanece forte nos bairros de Manaus

A equipe de reportagem localizou em vários pontos da cidade o boneco que representa o apóstolo traidor de Cristo

Em Petrópolis, o Judas foi colocado na rua Benjamin Constant
Em Petrópolis, o Judas foi colocado na rua Benjamin Constant (Antônio Lima)
No sábado de aleluia, que no calendário católico representa o último dia da Semana Santa - ocasião que marca a entrada de Jesus em Jerusalém e termina com sua ressurreição, no domingo de Páscoa - também ocorre, tradicionalmente, a malhação de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos o qual, segundo a história bíblica, entrega Jesus Cristo aos seus capturadores ao preço de 30 moedas de prata.
Mas, na prática, o que ocorre nas cidades brasileiras, a exemplo de Manaus, é a união de moradores de bairros próximos ou de apenas um bairro para malhar o traidor, que tem a figura representada, geralmente, por um boneco de pano feito de forma artesanal, e sempre acaba em diversão, tanto para adultos como para as crianças, que estão começando a conhecer a religião.
Em Manaus, a reportagem de acrítica.com localizou quatro pontos onde os bonecos, mesmo debaixo de chuva, foram pendurados e lá permaneceram por horas. Alguns ainda permanecerão içados por todo o dia.
Na rua Duque de Caxias, Praça 14 , Zona Sul de Manaus, além da malhação, os moradores promoveram um concurso para eleger uma personalidade da rua que se vestiria de Judas, representando a história do apóstolo, a exemplo do que ocorre há nove anos na comunidade.
Contudo, três pessoas foram selecionadas e se vestiram com roupas usadas, em bom estado de conservação, as quais serão doadas em seguida a pessoas carentes. O evento é feito em prol da união da comunidade e também para celebrar com antecipação a Páscoa.
Outros locais onde a reportagem localizou a figura simbólica foram: Aparecida (ruas Luiz Antony e Alexandre Amorim) e em Petrópolis (rua Benjamin Constant), Zona Sul.


sábado, 7 de abril de 2012

COMBOIO DE BALSAS ADERIVA PÕE EM RISCO A SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO NO RIO AMAZONAS

Hoje a tarde por volta das 15:00 horas, presencie uma cena que quase virou uma grande catástrofe, estava na Orla da cidade, quando observei que um comboio de 05 balsas da empresa Hermasa, vinha descendo o Rio Amazonas a deriva, em direção ao cais do porto de Itacoatiara. Aí de-repente surgiu um rebocador da mesma empresa seguindo a toda velocidade em direção as balsas que desciam rio a baixo desgovernadas. Nesse momento, o rebocador alcançou as balsas já nas proximidades do cais do porto de Itacoatiara, e em uma manobra estratégica o comandante do rebocador encostou a proa do rebocador na lateral das balsas e as empurrou para fora da correnteza que as direcionavam rumo ao cais do porto. Isso livrou o nosso velho porto, reformado a pouco tempo de ser atingido pelo comboio de balsas desgarrado. Logo após, o comboio se moveu novamente em direção ao pontão de flutuante gasolina Maria Alegrina, que fica em frente ao Passeio Público Jornalista Agnelo Oliveira. Foi então que novamente o rebocador se movimentou e encostou novamente nas balsas e as empurrou para fora da linha de alcance do pontão de gasolina evitando outro acidente. Então novamente as balsas foram empurradas para fora e desceram o caudaloso rio em direção a ilha do risco, momento em que o comandante do barco fez uma excelente manobra e conseguiu atracar no comboio, que logo foi amparado por mais outro rebocador da empresa que chegou para dar suporte a operação,  controlando e amarraram o comboio. Enquanto isso a Orla estava repleta de expectadores assistindo aquela situação de total suspense em frente a cidade de Itacoatiara.
Vale ressaltar que não é a primeira vez que isso ocorre, por esse motivo é importante que a empresa e a Capitania dos Portos, tomem as medidas cabíveis para evitar situações desse tipo, que colocam em risco a navegação no Rio Amazonas e a segurança dos portos da cidade de Itacoatiara, fato que poderia até causar vitimas fatais.

Para a garotada passar o tempo e se inteirar dos simbolos da páscoa.


Rios do Amazonas estão cada vez mais próximos de atingir cheia recorde

Segundo previsões, Manaus ainda terá o maior número de afetados pela enchente no Estado: aproximadamente 26 mil pessoas.

Redação - jornalismo@portalamazonia.com.br
Foto: Agência Acre/Arquivo

MANAUS - O 12º monitoramento hidrológico na Amazônia Ocidental aponta: o nível dos rios no Amazonas está próximo de alcançar o registro recorde de 2009, quando o Estado viveu a maior cheia da história. Nas estações de monitoramento nas bacias do Negro e do Solimões, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) verificou que as águas ultrapassaram os níveis de referência do mesmo período da grande enchente.
Em São Gabriel da Cachoeira, o rio Negro está 1,92 m acima do registrado na mesma data do ano da maior cheia na estação. Em Manaus, o nível e stá 21 cm acima do valor registrado no dia 05/04/2009 (ano da maior cheia). Em Tabatinga, o nível d’água ultrapassou a cota de emergência e está apenas 46 cm abaixo da cheia histórica. Em Itapéua e Careiro, os níveis estão 30 e 16 cm acima dos registrados na mesma data de 2009.
Já na Bacia do Purus, o rio está 5,28 m mais baixo que o nível máximo registrado este ano. Os números em Parintins e Humaitá também mostram perspectivas menores. Na Bacia do Amazonas, o nível atual está 3 cm abaixo do índice no período em 2009, e a Bacia do Madeira permanece 28 cm abaixo do registrado na mesma data de 2011. Ao todo, 27.599 famílias já sofrem com efeitos das alagações.
Rio Negro. Foto: Bento Viana/ANA
O comportamento dos rios é fortemente influenciado pelo nível de chuva na região. De acordo com o levantamento do CPRM, a precipitação na região foi influenciada pela presença da Zona de Convergência Intertropical, que se encontra na faixa equatorial. Na cabeceira do Rio Negro, por exemplo, a climatologia observou acumulados de chuva acima dos 350 mm.
O relatório aponta que as chuvas na região receberam o impacto do La Niña, que influenciou a circulação atmosférica.

Emergência
Ao todo, municípios já estão em situação de emergência no Estado. Até o final do período de cheia dos rios, previsto para junho, a expectativa é de que cerca de 30 municípios entrem em situação de emergência.
Sob a coordenação do Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec), o Governo do Amazonas elaborou um Plano Estadual de Contingência para a Cheia 2012. A previsão da Defesa Civil do Estado é que a cheia deverá afetar cerca de 286 mil pessoas. Conforme o balanço, Manaus deve ter o maior número de afetados, aproximadamente 26 mil pessoas.
Para dar assistência aos atingidos, começou nesta semana o repasse de Cartões Solidariedade, destinados a famílias atingidas pela enchente no Estado.  A entrega do benefício inicia pela região do Purus, no município de Boca do Acre, com R$ 400 para cada uma das famílias em situação de risco. Para essas ações, serão destinados R$ 6 milhões dos cofres públicos estaduais, e mais R$ 8 milhões do Ministério da Integração Nacional.
Além do Cartão Solidariedade, o Governo do Estado anunciou a liberação de R$ 700 mil para atender municípios da calha do Rio Juruá. Os recursos são para aquisição de estoque de mais de 40 tipos de medicamentos da atenção básica para distribuição gratuita e compra de combustível para utilização nas ações de remoção das famílias das áreas atingidas pela cheia. Ao todo, o Governo já destinou a essas regiões cerca de 100 toneladas de ajuda humanitária com cestas básicas, kits de limpeza e de higiene pessoal, medicamentos e kits dormitório.

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