quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Participe do Lançamento do Livro SAMUEL ISAAC BENCHIMOL: Ensaio biográfico de um educador e empresário

Autor: Abrahim Sena Baze, membro da Academia Amazonense de Letras

 

Geologia da Amazônia

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Acredita-se que a história da formação da bacia amazônica começou há mais de dois bilhões de anos, quando África e América do Sul ainda formavam um único continente. A depressão que corresponde à bacia amazônica originou-se numa zona frágil do escudo Pré-Cambriano, do qual são resquícios hoje o escudo do Brasil Central e o escudo das Guianas.

Quando a separação da América do Sul da África começou, os rios da parte ocidental da bacia amazônica desaguavam no oceano Pacífico, mas a parte oriental já corria para o oceano Atlântico.

Foi só com o surgimento dos Andes, no processo de separação dos dois continentes, que o sentido da drenagem atual se formou. Autores supõem que inicialmente um grande mar interno surgiu e, ao romper na região de Óbidos (AM), o rio Amazonas tomou sua direção atual.

Fonte:  Guia Amazônia - Brasil da Editora Horizonte.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pesquisadores estudam potencial do tucumã no AM

Em pesquisas, o fruto é alvo de interesse para alimento, cosmético e energia

Portal Amazônia, com informações da assessoria
Conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de matéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos. Foto: Alfredo Fernandes/Agecom.Conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de atéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos. Foto: Alfredo Fernandes/Agecom.
MANAUS - Após ficar conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de matéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos.
Pesquisas realizadas com tucumã pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) buscam mapear e caracterizar as populações naturais para possibilitar o pré-melhoramento genético dessa e de outras palmáceas encontradas em diversas regiões do Brasil.
Um dos pontos de partida é a conservação da diversidade genética. Neste sentido, a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) organiza coleções com exemplares do tucumã (Astrocaryum aculeatum), provenientes de coletas de materiais genéticos (acessos) em maciços naturais (áreas onde se encontram vários exemplares de plantas nativas de uma mesma espécie) existentes em diversas localidades dos municípios do Amazonas. A partir dessas coleções podem ser feitos estudos visando ao melhoramento dessa espécie em relação à produtividade, ao teor e à qualidade de óleo, biologia reprodutiva, entre outros aspectos de interesse.
Enquanto se trabalha pela conservação genética, paralelamente,  são realizados estudos que já apresentam alguns resultados. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Jeferson Macêdo, que estuda palmeiras nativas da Amazônia, informa que já foram alcançados resultados como a avaliação do potencial de produção e produtividade de plantas em alguns maciços naturais, a determinação da taxa de cruzamento aparente da espécie, que auxiliará na conservação e pré-melhoramento; e foi desenvolvido e publicado pela Embrapa Amazônia Ocidental um sistema que auxilia a produção de mudas de tucumã, que inclui os cuidados que se deve ter para selecionar e coletar sementes de plantas-matrizes, práticas para superação de dormência das sementes, condução das plântulas e produção das mudas.
Os pesquisadores também avaliam o estado nutricional de mudas, para definir a adubação de base e os melhores espaçamentos para o estabelecimento de plantios racionais de tucumã.
Além disso, dois ex-bolsistas da Embrapa, do Amazonas, realizam pesquisas de doutorado com tucumã, em programas de Pós-graduação da Universidade de São Paulo (USP). O estudante Santiago Linorio Ferreyra estuda a diversidade genética de maciços naturais de tucumã no estado do Amazonas e a estudante Perla Pimentel desenvolve pesquisas para estabelecer protocolos que permitam o cultivo in vitro dos tucumãs do Pará e do Amazonas. Ambos realizam os trabalhos em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental.

Pesquisadores do Inpa também estudam potencial do tucumã. Foto: Acervo Laboratório de Estudos em Palmeiras do Inpa.
Pesquisadores do Inpa também estudam potencial do tucumã. Foto: Acervo Laboratório de Estudos em Palmeiras do Inpa.

Outras palmácea
A Embrapa Amazônia Ocidental participa do projeto “Fontes alternativas potenciais de matérias-primas para produção de Agroenergia”, no qual está em estudo o tucumã, além da macaúba, o pequi e leguminosas potenciais como fontes alternativas de matérias-primas para geração de tecnologias para agroenergia. O projeto é financiado com recursos do Macroprograma 1 da Embrapa e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq,) e conta com a participação de 21 Unidades da Embrapa e liderança da Embrapa Cerrados.
Em outro projeto, intitulado “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em palmáceas para a produção de óleo e aproveitamento econômico de coprodutos e resíduos”, com recursos da Finep, pesquisadores da Embrapa estudam  estratégias para promover o domínio tecnológico e a domesticação de algumas palmáceas selecionadas pela sua densidade energética e distribuição territorial.
Nesta pesquisa estão em foco a macaúba, babaçu, inajá e tucumã, que são palmeiras nativas de florestas tropicais e com ampla distribuição geográfica. A ocorrência no Brasil se dá, principalmente, nos seguintes estados: o tucumã tem ocorrência no Amazonas, Pará e Amapá; o inajá é bastante encontrado em Roraima; o babaçu no Maranhão, Piauí e Tocantins; e a macaúba é encontrada principalmente em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins.
Em cada região, essas palmeiras se destinam a diversos usos, como medicinais, alimentícios, cosméticos, entre outros. O destaque dessas palmeiras, e que lhes dá importância econômica, é a capacidade de produção de óleo e, também, a possibilidade de cogeração de energia a partir dos resíduos do processamento dos frutos.
Participam deste projeto 12 Unidades da Embrapa (Agroenergia, Agroindústria de Alimentos, Amapá, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental, Cerrados, Forestas, Meio Norte, Milho e Sorgo, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rondônia e Roraima), nove Universidades Federais (UCB, Ufam, UFGO, UFLA, UFMG, UFMS, UFPA, UFPR, UFV) e três Instituições de Pesquisa (Inpa, Epamig, Cetec).
Com o resultado das pesquisas, pretende-se a incorporação e a utilização, no curto, médio e longo prazo dessas palmáceas como matérias-primas para produção comercial de óleo, assim como remover os entraves tecnológicos para aproveitamento econômico de coprodutos e resíduos, inserindo as regiões de ocorrência destas palmáceas na geopolítica da produção de agroenergia.

Acidente na Am-010 deixa um morto e vários feridos

Um violento acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (08), na rodovia Am-010, no trecho entre a Vila de Lindóia e a cidade de Itacoatiara, entre um taxi e uma ambulância do Hospital José Mendes, provando a morte do senhor João Farias, conhecido como Parintins, condutor do taxi, e deixando, gravemente feridos, os outros dois ocupantes do veículo. O condutor da ambulância chamado Waldir, teve suas pernas fraturadas. 

Amazonino e Peixoto prometem deixar ruas de Manaus e Itacoatiara sem buracos, entre outras obras.

Prefeito Amazonino é mais comedido no discurso, já o prefeito Peixoto mais arrojado, lança pacote de obras para realizar em 2012 na cidade de Itacoatiara.
Quase sem atraso o prefeito Amazonino Mendes começou a leitura da sua mensagem anual à Câmara de Manaus às 10:25, prometendo concluir seu mandato com grande parte das promessas de campanha cumpridas, dentre elas a construção de 100 creches somente neste ano.
Logo ao chegar à sede do Legislativo Municipal, o prefeito voltou a negar, com veemência, que não é candidato e pretende apenas concluir o seu mandato atual deixando a cidade com grande parte dos problemas resolvidos, entre eles o transporte coletivo e as ruas sem buracos. “Quando assumi o buraco era o normal, hoje o buraco é a exceção”, disse.

Já o prefeito Antonio Peixoto, chegou cedo na Câmara Municipal de Itacoatiara para abrir os trabalhos legislativos, porém, fez a mesma promessa ao público presente, a cerca do asfalto, arrancando aplauso da distinta platéia, que alías, trouxe de casa, como é de costume, composta de toda sua staff e demais servidores comissionados do município. Vamos ver quem vai cumprir primeiro as metas proferidas em seus fervorosos discursos, se é o  Amazônino ou o Peixoto, espero que os dois, pois tanto o povo manauara, quanto os itacoatiarenses merecem ser atendidos dignamente no hospital, com um bom serviço de educação publica e com uma boa infra-estrutura urbana.
Na tribuna da Câmara Municipal de Itacoatiara o prefeito Peixoto fez uma avaliação do seu governo, se queixou da entrada de Donmarques na Prefeitura, da grande cheia e seca do Rio Amazonas, reclamou que forças ocultas atrapalham o seu governo, como é de praxe e apresentou, segundo ele, “as obras realizadas através de sua administração” em 2011. Só a título de informação, adicionei algumas outras obras, que foram prometidas no decurso do seu mandato.
· A conquista do PENAROL no campeonato e bi-campeonato amazonense  
· A empresa GEORADAR – empresa privada
· A implantação da empresa EQUADOR LOG
· Viaturas da Policia Militar  -  SESEP
· Lanchas e ônibus escolares - MEC
· Escola Estadual Berezith - SEDUC
· Construção da UFAM  - MEC
· Construção do novo 2º Batalhão da Policia Militar
· Aumento do contingente policial do 2 BPM
· Escola em Tempo Integral - SEDUC
· Rip-rap do Beco São Pedro no bairro do Jauary - SEINF
· Fardamento Escola e Kit de material escolar com mochila
· Escola Campo Verde – Assentamento Iporá
· Reforma do Estádio Floro de Mendonça - SEINF
· R$ 15 milhões em fomento a agricultura no BASA
· Construção de uma UPA – ao lado no terreno da UEA
. Expedição de mais 30.000 carteiras de Identidade
. Doação do terreno para a construção do IFAM
. A construção do Linhão de Tucuruí
. Aquisição de 2 ambulâncias novas
. Aquisição de uma carrinho laboratório ambulante
. Iluminação da Avenida Parque
. Reforma da Estação Hidroviária de Itacoatiara (Porto)
. Doação de 02 terrenos para UFAM
. Doação das terras da Porto para a SNPH
. Desativação da Lixeira Pública do bairro da Jauary
. Lançamento do Programa Amazonas Digital, com forneciento de Internet gratuita em 05 pontos da cidade
. Inauguração do Telecentro da Casa da Cultura, deixado pronto pelo ex-prefeito Donmarques.
. A criação da Guarda Municipal.
. A absorção do serviço, manutenção e cobrança da nova taxa de iluminação pública.
. O fardamento dos agentes de vias públicas do IMTT e a ostensiva ação de blitz e cobrança de taxas de retenção de veículos.
. O convênio com a Universidade aberta do Brasil
. Convênio com a FAPEAM, incluindo escolas municipais no edital de apoio a projetos de iniciação científica. 


Por sua vez o nosso prefeito lançou para 2012, segundo ele, um pacote de obras, assim destribuídas:
·  Praça da juventude
·  Implantação de 3 academias ao ar livre
·  Construção de Unidades Básicas de Saúde – UBS na zona rural
·  Entrega das primeiras 500 casas do programa Minha Casa, Minha Vida e o início da construção de mais 1.000 unidades.
·  Asfaltamento total da cidade de Itacoatiara
·  Hospital do Arary
·  Piscinão no Centro de Eventos
·  Construção de 4 creches
.  Construção de 4 quadras poliesportivas
.  Doação e construção da subestação do Linhão do Tucuruí em Itacoatiara
. Construção do Porto Novo no bairro do Jauary
. Construção da Nova Lixeira Pública
. Construção do Novo Cemitério
. Reforma do Aeroporto Mariano A. Barros
. Construção do novo Aeródromo de Itacoatiara

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O segredo da longevidade em "Dieta Amazônica"

Longevidade da população de um dos municípios do interior do Amazonas inspirou dois especialistas a estudarem a alimentação dos habitantes. O resultado pode ser conferido em um livro


A alimentação dos moradores de Maués, conhecidos por sua longevidade, foi estudada
A alimentação dos moradores de Maués, conhecidos por sua longevidade, foi estudada (Divulgação)
 
Uma obra que reúne, através de conhecimentos científicos e populares, os segredos da saúde e longevidade de um povo tem tudo para se tornar leitura obrigatória em qualquer parte do mundo.
Pois bem, é com esse propósito que a Editora Cultural da Amazônia, pertencente à Rede Calderaro de Comunicação (RCC), brindará os leitores a partir da próxima quarta-feira (8), com o livro “Dieta Amazônica”.
A publicação que será lançada   é o resultado de dois anos de  pesquisa feita pelo médico geriatra Euler Ribeiro e a médica geneticista Ivana Cruz para descobrir quais os fatores contribuintes para a longevidade da população de Maués, a 267 quilômetros de Manaus. O município, de acordo com o IBGE, possui 1% da população com 80 anos, quando a média nacional nessa faixa é de 0,5%.
“Tudo começou com a divulgação pelo IBGE dos dados que apontaram ser Maués o município com o maior contigente populacional com 80 anos de idade. Formei, então, um grupo para estudarmos o envelhecimento do homem na floresta, e convidei a doutora em Genética Humana Ivana Cruz, conhecida pelas pesquisas sobre o envelhecimento  celular, para integrar o trabalho”, explicou Euler Ribeiro. O objetivo era o de avaliar quais os motivos do envelhecimento saudável da população, levando-se em conta os aspectos da nutrição à base de produtos da floresta e a da rotina de atividades desenvolvidas por eles ao longo da vida.

Ideia
A ideia do livro nasceu de uma conversa entre a vice-presidente da RCC, Cristina Calderaro, e o médico Euler Ribeiro. “Foi ela que teve a ideia de lançar o livro ‘Dieta Amazônica’, ao tomar conhecimento das conclusões da pesquisa”, informa o diretor jurídico da RCC e escritor Júlio Antonio Lopes, que integra o Conselho Editorial da Cultural da Amazônia.
O livro é o sexto lançado pela editora, em pouco mais de um ano de atividades.  “Trata-se de mais um lançamento e estima-se que deva ser um best seller”, preconiza Lopes. Com 152 páginas, o livro é todo colorido e traz belas imagens do povo interiorano e o seu modo de vida. Dividido em três capítulos, a obra trata primeiro sobre “O papel da dieta na saúde e longevidade humana”; em seguida  a “Amazônia e seus frutos”, e por último “Peixes, a farinha e a culinária”.
As pesquisas concluíram que a longevidade se deve à alimentação das pessoas, à base de frutas, peixe e mandioca. “Esse é um trabalho que tem um viés científico e um viés popular, porque os autores procuraram modular as linguagens e encontrar a fundamentação científica para tudo que foram estudando”, comenta Júlio Antonio Lopes. A nutrição é, sem dúvida, um fator preponderante. Na sua dieta, o homem da floresta come peixes, derivados da mandioca e muitas frutas. Agora, como esses alimentos agem no organismo, só lendo o livro para descobrir.

QUEM NÃO É VISTO, NÃO É LEMBRADO!

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