segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Lixões a céu aberto estão presentes em 57 municípios

No Amazonas, cinco municípios estão mais à frente dos demais, quando se trata de destinação adequada dos resíduos sólidos.
Amazonas busca uma solução para a destinação dos resíduos. Foto: Jair Araújo Amazonas busca uma solução para a destinação dos resíduos.
Maués - Tratamento adequado dos resíduos sólidos ainda não é visto como prioridade por 70% dos municípios amazonenses. Das 57 cidades do interior que possuem lixão a céu aberto, apenas sete demonstram comprometimento em resolver o problema. As informações são da Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e fazem parte do Programa de Apoio dos Planos de Saneamento Básico e de Gestão Resíduos Sólidos dos Municípios do Amazonas (Plamsan).
No Amazonas, cinco municípios estão mais à frente dos demais, quando se trata de destinação adequada dos resíduos sólidos. Manaus  e Tefé mantém um aterro controlado, Maués e Coari estão com seus aterros sanitários em fase final de conclusão e Carauari está em situação mais confortável quando de trata de destinação do lixo, sendo a única cidade do interior que possui um aterro sanitário.
De acordo com a lei federal 12.305, até agosto de 2012, todos os municípios brasileiros devem apresentar um Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos e até agosto de 2014, nenhum município brasileiro pode ter lixões a céu aberto. Os municípios que não cumprirem os prazos não terão mais acesso aos recursos federais.
“Acredito que haverá uma correria para cumprir os prazos, o que não é o ideal. Temos apenas mais seis meses para que as prefeituras cumpram o primeiro prazo. Acredito que os municípios amazonenses irão precisar de mais recursos para cumprir os prazos estabelecidos na legislação”, avaliou o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Antônio Stroski.
De acordo com o coordenador-técnico do Plamsan, Adalberto Mendes, para que os planos de gestão dos resíduos sólidos funcionem, é necessário a participação da população. “A intenção de gerenciar os resíduos deve ser amplamente divulgada e contar efetivamente com os moradores.
De acordo com Mendes, um dos maiores entraves na formulação do plano de gestão integrada dos resíduos sólidos são as alterações na equipe técnicas. “Os gestores municipais devem compreender que se trata de um trabalho que exige continuidade dos procedimentos”, explicou.
Entre os municípios em que a instalação dos aterros está mais adiantada, Maués é um dos se destacam. “Estaremos entregando o aterro sanitário em 45 dias, já temos 35% da população da cidade atendida por saneamento básico. Temos avançado neste sentido e sei ainda que há muito o que fazer”, avaliou o prefeito de Maués, Odivaldo Miguel de Oliveira.
De acordo com a secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia Ferreira, alguns municípios já avaliam forma de lidar com seus resíduos sólidos. “Temos o desafio de virar esta página em nossa história, sair dos lixões para uma alternativa que possa transformar o lixo em renda para as famílias ou em energia. Este objetivo deve ser perseguido  pelos representantes municipais”, disse.
“Em Tabatinga ainda temos um lixão em céu aberto e estamos trabalhando para amenizar o problema. Temos  atuado principalmente na ação junto à comunidade”, afirmou o secretário municipal de meio ambiente do município, Kleidson Gomes.
Em agosto do ano passado foi aprovada a lei 12.305, que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela obrigou as prefeituras  criarem aterros sanitários seguros, com resíduos que não podem ser reaproveitados e que impeça a atividade dos catadores, além de diferenciar resíduo (lixo que pode ser reaproveitado) de rejeito (aquele que não pode ser reciclado).
Fórum de secretários tenta solucionar o problema
Gestão ambiental, remediação de lixões e cadastro ambiental rural foram os principais temas discutidos no 3ª Fórum Permanente das Secretarias Municipais de Meio Ambiente do Amazonas, que aconteceu na quarta e quinta-feira em Maués, distante 257 quilômetros a leste de Manaus.
Trinta secretários municipais de meio ambiente e dez representantes de cidades amazonenses acompanharam as discussões e debateram problemas ambientais.
Para a secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia Ferreira, o fórum tem a importância de oferecer troca de informações entre os secretários. “A apresentação de programas que deram certo em outros municípios pode incentivar outras cidades a se inspirarem e levar adiante projetos. Aqui em Maués, temos, por exemplo, os agentes ambientais mirins, que trabalham a consciência ambiental das crianças”, avaliou.
 “O Fórum é uma forma de interação entre as secretarias, é importante porque as necessidade ambientais do interior é diferente da capital, temos outras prioridades. Entre as principais, a conscientização ambiental do homem do interior que tem contato direto com a natureza e que precisa saber como lidar com o meio em que ele vive sem causar danos ambientais”, disse o prefeito de Maués, Odivaldo Miguel de Oliveira.
A apresentação a respeito do Cadastro Ambiental Rural (CAR) tomou boa parte do tempo no primeiro dia do evento. O CAR é obrigatório para propriedades rurais que tenham interesse em adquirir financiamento dos bancos oficiais.
O próximo Fórum será realizado em março de 2012 no município de Presidente Figueiredo, a 118 quilômetros ao norte da capital.

fonte: Diario do Amazonas

Pesquisa aponta 58% contrários à divisão do Pará

Instituto ouviu 880 eleitores paraenses entre segunda e quinta.

Belém - Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (11) mostra que 58% dos eleitores do Pará são contrários à divisão do estado em três unidades federativas (Pará, Tapajós e Carajás).
A pesquisa ouviu 880 eleitores com 16 anos ou mais em 42 municípios do Pará, entre os últimos dias 7 (segunda) e 10 (quinta), e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 46041/2011. O levantamento foi encomendado pelas TVs Tapajós e Liberal e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Pará Atual
Pará Atual

Como seria Carajás
Como seria Carajás

Como Seria Tapajós
Como Seria Tapajós

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que o percentual de contrários à divisão do estado pode variar entre 55% e 61%.
No próximo dia 11 de dezembro, os paraenses decidirão em um plebiscito se são favoráveis ou contrários à criação dos novos estados. Nesta sexta, começou nas emissoras de rádio e na TV locais a campanha das frentes pró e contra a divisão do Pará.
No plebiscito, os eleitores paraenses responderão a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”.
Ao indagar a opinião dos eleitores sobre os dois casos, o Datafolha obteve exatamente o mesmo resultado em ambos.
Sobre a criação de Carajás, 58% se declararam contrários e 33% favoráveis à criação do novo estado – 8% disseram que não sabiam responder.
Em relação a Tapajós, também são 58% contrários e 33% favoráveis – 10% responderam que não sabem.

fonte: portalamazonia@redeamazonica.com.br

Tucumã: fruto que combate o envelhecimento As propriedades do tucumã estão guardadas na fina polpa, mas o caroço do fruto também é utilizado por comunidades tradicionais

 
De polpa grudenta e fribrosa, o tucumã é um fruto riquíssimo em vitaminas e gorduras vegetais energéticas. Outra importante propriedade da espécie é a concentração de Betacaroteno, que tem função antioxidante no combate aos radicais livres, retardando o processo de envelhecimento. A explicação para os benefícios está no alto teor de vitamina C guardada na fina camada de fibras que recobre o caroço do fruto.
Pesquisas revelaram que o tucumã possui, além da vitamina C, grande concentração de vitamina A – até 90 vezes mais que o abacate e três vezes superior a da cenoura. Em cerca de 100 gramas de polpa, o tucumã tem 247 calorias, além de glicídios (19,1%), lipídicos (16,6%) e protídeos (3,5%).
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Saiba mais sobre o tucumã da Amazônia
As propriedades do tucumã estão guardadas na fina polpa, mas o caroço do fruto também é utilizado por comunidades tradicionais. Em Novo Aripuanã, interior do Amazonas, ribeirinhos usam uma larva formada dentro do caroço do fruto como isca e até para comer. O material, bastante usado em artesanatos, também pode ser quebrado, torrado e moído para ser usado como café.
Em Manaus, o maior consumo do tucumã é in natura e como recheio do sanduíche conhecido como X Caboquinho, feito com pão francês com lascas de tucumã e queijo coalho. 
(fonte: Portal Amazônia)

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TCE "segura" prefeitos do interior do Amazonas - E alguns dos prefeituráveis de Itacoatiara aparecem na relação de contas pendentes

A menos de um ano da eleição, tribunal não julgou nenhuma conta de 25 dos 45 prefeitos que podem disputar a reeleição. O Tribunal de Contas do Estado possui estoque de 236 prestações de contas de prefeitos à espera de julgamento

Pleno do TCE
Pleno do TCE (Luiz Vasconcelos/Acritica )
Mais da metade dos 45 prefeitos que podem concorrer à reeleição em 2012, no Amazonas, não tiveram a gestão julgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM). A morosidade do órgão, além de favorecer a impunidade, pode deixar livre para a disputa eleitoral candidatos que usaram mal o dinheiro público. Os dados são do site do tribunal (www.tce.am.gov.br).
São 25 prefeitos (o número corresponde a 56% do total) que estão livres para concorrer no pleito do ano que vem sem que o eleitor tenha parâmetro para avaliar como a movimentação do dinheiro público se deu nas atuais administrações deles.
Inelegíveis
Dos 62 prefeitos que se elegeram em 2008, o TCE-AM já recebeu, mas não julgou as prestações de contas dos gastos das prefeituras referentes aos exercícios de 2009 e 2010. Apenas 12 gestores, que podem concorrer à reeleição (porque não foram reeleitos em 2008) aparecem no site do órgão com as contas reprovadas. E, por isso, estão pendurados na lista dos inelegíveis que vai ser encaminhada à Justiça Eleitoral no período de registro de candidaturas.
Desse grupo, consta o prefeito do Município de Barcelos, Ribamar Beleza (PMDB). A atual administração dele não tem nenhum julgamento, no entanto o prefeito teve as contas de 2005 (de um outro mandato) julgadas irregulares.
Há casos, na lista de processos pendurados no TCE-AM, de ex-prefeitos que também não foram julgados. Os ex-prefeitos são outros possíveis candidatos em 2012. Em Itacoatiara, por exemplo, o prefeito Antônio Peixoto de Oliveira (PT) não teve nenhuma conta do exercício atual julgada. O ex-prefeito Mamoud Amed ainda aguarda o julgamento das contas de 2006, 2007 e 2008 pelo TCE-AM.  Mamoud tem contas de 2001 a 2005 (primeiro mandato dele) aprovadas. Todas elas com ressalvas.
Os municípios de Juruá e Tefé estão na mesma situação. Nem os prefeitos atuais, que podem concorrer à reeleição e nem os ex-prefeitos (que figuram como potenciais candidatos ao cargo) tiveram as contas julgadas pela Corte. Os prefeitos de Juruá e Tefé são, respectivamente, Tabira Ramos Ferreira (PTB) e Juvenal Lopes Filho.
O prefeito de Manaquiri e presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Jair Souto (PMDB), afirmou que a maior preocupação dos prefeitos é quanto aos critérios adotados para colocar os gestores na lista dos inelegíveis. Souto disse que ele ficou com as contas irregulares no Tribunal de Contas da União (TCU) durante um ano por erro de um ministério.
A CRÍTICA tentou contato, por telefone, com o presidente do TCE-AM, Júlio Pinheiro, e o vice-presidente, Érico Desterro, na quinta e na sexta-feiras, mas as chamadas não foram atendidas.
Pendências em Manacapuru
Os dois prefeitos que se revezaram no poder em Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste de Manaus) também não tiveram nenhuma conta julgada pelo TCE-AM. O prefeito eleito em 2008, Edson Bessa (PMDB) foi cassado em 2010, mas submeteu as contas de 2009 ao órgão, que até hoje não as analisou. Já o segundo colocado, Ângelus Figueiras (PV), que assumiu após a cassação de Bessa, não teve as contas de 2010 julgadas. Figueiras está livre para disputar a reeleição.
 Bessa tem um empecilho: como foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) está inelegível. Outro cacique da política de Manacapuru, segundo maior colégio eleitoral do Estado, é o ex-deputado Washington Régis (PMDB), que tem a intenção de disputar a prefeitura. Ele é do mesmo grupo de Bessa. Régis não teve as contas de 2006, 2007 e 2008 julgadas. A de 2005 foi reprovada.
Lentidão prejudica Tapauá
O município de Tapauá é o mais prejudicado pela morosidade do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM). Desde 2004, nenhum gestor da cidade foi avaliado pelo órgão. No total, são oito contas de ex-gestores sem avaliação  e, portanto, sem previsão de condenação caso os gastos tenham sido feitos de forma irregular.
O município que fica a 449 km a sudoeste de Manaus tem 19.077 habitantes, segundo dados do IBGE. E não é só no TCE-AM que o município padece com a morosidade. Por causa da lentidão da Justiça Eleitoral (que deveria ser mais célere) há mais de um ano a prefeitura do município é revezada pelos presidentes da Câmara Municipal.
Fora dos tribunais, a cidade coleciona  instabilidade e escândalos políticos, além de paralisação de obras por causa do troca-troca na administração.
Procurador cobra agilidade
O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Carlos Alberto Almeida, afirmou que a obrigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) é julgar os gastos das prefeituras o mais rápido possível para evitar a impunidade dos gestores.
“Rui Barbosa já dizia que Justiça tardia é injustiça”, disse o procurador Carlos Alberto.
Já o procurador eleitoral Edmílson Barreiros afirmou, por meio da assessoria de comunicação, que o TCE-AM precisa julgar as contas pendentes até março do próximo ano para que o trabalho da Justiça Eleitoral não seja prejudicado.
Ao mesmo tempo em que diz reconhecer o esforço que o tribunal tem feito para se tornar mais célere, o procurador Carlos Alberto afirmou que o MPC não tem responsabilidade pelos atrasos dos julgamentos. “Nenhum processo passa mais de um mês parado no MPC. Para constatar isso, basta acessar nosso relatório mensal. O único procurador que não estará nessa situação é um que está de férias”, afirmou.
O procurador Edmílson Barreiros destacou que não julgar as contas dos prefeitos é permitir que maus gestores fiquem impunes.  Barreiros explicou que sem esse parâmetro ficará difícil aplicar as regras estabelecidas pelas da Ficha Limpa e da Inelegibilidade.
A juíza Joana Meirelles, que atuou por quatro anos no TRE-AM, disse que a legislação eleitoral evoluiu para excluir da disputa maus candidatos. Disse ainda que, sem essas informações, o eleitor fica refém e sem ter como fazer a escolha mais acertada.
Meirelles enfatizou que o julgamento do TCE-AM, ainda que seja suspenso, dá ao eleitor mais chance de avaliar o gestor. “Realmente  é complicado quando não temos acesso a esse tipo de informação. Na hora de votar, o eleitor precisa ter acesso a esses dados para fazer uma boa seleção entre os candidatos”, disse a magistrada.
O procurador de Contas destacou que, depois do primeiro julgamento, o gestor que tiver sua conta reprovada tem 30 dias para recorrer. O recurso é analisado pelo presidente do TCE-AM.
“O presidente pode dar ou não efeito suspensivo aos acórdãos que reprovaram as contas”, explicou Carlos Alberto.  Então, o processo segue outro trâmite para ser re-julgado com novo parecer do MPC e novo relator no TCE-AM. Se for novamente rejeitado, o gestor terá prazo de cinco anos para recorrer sem efeito suspensivo. A não ser que consiga isso na Justiça Comum.

fonte: Jornal acritica

domingo, 13 de novembro de 2011

O papel do Prefeito e do vereador no contexto da administração pública municipal - “O voto não tem preço tem conseqüência”

O Poder Executivo e o Poder Legislativo, são poderes independentes e harmônicos entre sí, isto não significa que um Poder deve ser subserviente ao outro. Cada um tem o seu papel a desempenhar. O Executivo, já diz, executa, constrói e aplica os recursos. Já o Legislativo, cria as Leis, fiscaliza o cumprimento das mesmas e fiscaliza a aplicação correta dos recursos públicos. A Câmara não deve ser parceira da Prefeitura, pois se for, está sendo apenas um apêndice do gabinete do Prefeito, como se fosse mais uma secretária que recebe ordens do prefeito, e como tal, deve atender os seus interesses e não os da comunidade. Pois o vereador é um ator social que acompanha, normatiza e de certa forma controla e disciplina a gestão pública. A questão é muito simples, o povo vota no Prefeito para administrar o dinheiro público, e vota no vereador, para ficar de olho na correta aplicação desses recursos. Por isso, que a maioria dos prefeitos querem ter os vereadores do seus lado, e se não estão o Prefeito começa a utilizar de suas prerrogativas do cargo, para tentar colocar a população contra a Câmara e os vereadores. Pois no final das contas. A Câmara tem o Poder de destituir o prefeito do cargo se ele estiver praticando atos ilícitos, e a Prefeitura já não detém essa prerrogativa. O que devemos de ter é prefeitos e vereadores honestos, éticos, competentes e cumpridores do seu dever para administrar e fiscalizar a aplicação do dinheiro do contribuinte. Pois prefeito e vereador nenhum, pode dar dinheiro na mão de ninguém, eles devem fazer com que a máquina pública funcione a contento: que não falte remédios e médicos no hospital, que a educação de fato promova o real aprendizado aos educandos, que o serviço de infraestrutura de manutenção das vias públicas, abastecimento de água, iluminação e limpeza pública, sejam eficientes, em fim. Tudo tem que estar funcionando bem, pois pra isso o povo elege os seus lideres, confiam através do voto o Poder de dirigir sua a sua cidade e que apliquem o recurso público para o bem comum de todos, não para o benefício de um pequeno grupo, como vem acontecendo nos últimos anos em nossa cidade. Por isso ha eleições de 4 em 4 anos, para o povo analisar bem o comportamento dos seus agentes públicos, caso não correspondam as suas expectativas, ou seja, não passarem no teste, o povo tem o real Poder de reconduzir ou de expurgar aqueles que dignificam ou que não são indignos de ter a confiança do povo. Pois, o vereador que é vaca de presépio do prefeito age contra os interesses do povo! Portanto está agindo por interesse próprio e não pelo bem comum da coletividade, que é o seu verdadeiro patrão.

DIA 11/11/2011 - UM DIA DE PLENO ÊXITO DE DISCUSSÃO E APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES SOCIOCULTURAIS.


Primeiro me fiz presente a mais um organizado e prestigiado evento realizado pela Coordenadoria das Escolas Estaduais de Itacoatiara – CREI, onde foi abordado o tema: ESCOLA PÚBLICA: UM CAMINHO PARA O SUCESSO ! que se realizou no elegante auditório da Igreja dos Mórmons, onde estive representando a Academia Itacoatiarense de Letras – AIL e a Câmara Municipal de Itacoatiara - CMI, foi muito legal. As escolas estaduais fizerem amostras dos seus projetos e conquistas alcançadas no ano de 2011. Vale ressaltar que Itacoatiara ficou classificada pela SEDUC em segundo lugar no Amazonas, pelo relevante rendimento escolar atribuído a Escola Estadual Luiza de Vasconcelos, fato que inclusive norteou a condecoração do Conselho Estadual de Educação a gestora da Escola Profa Wilma. Os professores e alunos da rede estadual fizeram apresentações de teatrais e palestras concernentes a rede estadual de ensino em Itacoatiara. Também foram apresentadas as considerações sobre o evento, pelo Profo Reinaldo Santos, coordenador das Escolas Estaduais de Itacoatiara - CREI que traçou um panorama das conquistas educacionais das escolas da rede estadual do nosso município nos últimos anos. O representante da Igreja do Mórmons no município também saudou os presentes pelo evento, o Sr. Ruberício Castro que representou o Dep. Maciel, também teceu suas considerações. E eu que também fui convidado a participar do evento, saudei os profissionais da educação da rede estadual de ensino, em nome da AIL e da CMI, e fiz uma retrospectiva histórica, reconhecendo a evolução do ensino das escolas publicas estaduais no município nos últimos 10 anos. Parabenizo o Profo Reinaldo, a professora Ester Figueiredo , todo o corpo técnico e todos os professores da rede estadual de ensino pela iniciativa.
Depois, fomos para o auditório da Escola Municipal Jamel Amed, onde estava acontecendo o 1º Fórum Municipal de Transparência Pública, onde foram proferidas palestras pelos técnicos da Controladoria Geral da União no Amazonas, e que também contou com a palestra do Procurador Geral do Município de Itacoatiara Emanuel Altamor, pela falta do Dep. José  Ricardo Wendling. No evento, foram apresentadas as varias formas do cidadão acompanhar e fiscalizar aplicação dos recursos públicos que são repassados para o município de Itacoatiara. No final do evento foram escolhidos os Delegados do Município para representarem Itacoatiara no Fórum Estadual, onde o debate sobre a participação da sociedade civil no controle das contas publicas, vai ser ampliado, e as propostas feitas no Fórum de Itacoatiara nossa, serão apresentadas em Manaus, e possivelmente serão encaminhadas para a Conferencia Nacional em Brasília. Foram escolhidos 8 delegados representado a sociedade civil, 1 representando os Conselhos do Município e 3 representando o Poder Público, com os seus respectivos suplentes, dentre os quais, eu fui indicado pela plenária.
Finalizamos a nossa maratona de atividades socioculturais deste dia 11/11/2011, as 22:00h, na praça da Igreja do Divino Espírito Santo, onde foi apresentada a programação do Pacto de Gestão, que é um projeto capitaneado pela Fundação Andre Maggi. Nele fazem parte um numero significativo de entidades da sociedade civil organizada do Município de Itacoatiara e te a parceria da Prefeitura de Itacoatiara. O evento foi muito bom, contou com a interessante palestra sobre os problemas das drogas, foi feita a apresentação do grupo musical do Divino Espírito Santo , que fez um show a parte. Também foi apresentado o grupo de dança Hip Hop do CRAS do Município, coordenado pela Secretaria Lizette Abrahim. Foi apresentada uma interessante performance por um funcionário da Fundação André Maggi. Também não pudemos deixar de mencionar o contagiante Show apresentado pelo Grupo Lundum, que foi fantástico e representa as raízes da cultura afro do município de Itacoatiara. A programação foi finalizado com o filme nacional Bicho de Sete Cabeças, que deixou uma interessante mensagem sobre as causas e efeito do consumo de dro   gas e que recomendo aos cinéfilos de nossa cidade. Foi sem duvida um dia muito produtivo. Confesso que cheguei em casa a noite cansado, pois as programações aqui relatadas começaram as 8:00h e terminaram as 22:00h, mais confesso que foi um cansaço que valeu apena, pois posso dizer que vive um dia de pleno êxito de discussão e apresentação de atividades socioculturais.

sábado, 12 de novembro de 2011

A PONTE RIO NEGRO, APESAR DE SER UM MARCO DA ARQUITETURA DA CAPITAL DO ESTADO, É O CARTÃO POSTAL MAIS CARO DAS HISTÓRIA DO AMAZONAS.




A Ponte Rio Negro é uma ponte estaiada que liga Manaus ao município de Iranduba e Manacapuru posteriormente. Foi inaugurada em 24 de outubro de 2011. É considerada a maior ponte fluvial e estaiada do Brasil, com 3,5 quilômetros de extensão (3.595 metros) e custou para o bolso do contribuinte do Estado do Amazonas a bagatela de R$ 1,91 Bilhões. Fui lá conferir com alguns amigos, é realmente suntuosa, e pude verificar que a pesar de sua beleza arquitetônica, não liga mesmo nada a lugar nenhum. Pois você chega lá em Iranduba e não tem nada pra se ver. Por enquanto, só serve para os munícipes de Iranduba atarvessar com a produção de tijolo e telha e para Manacapurú atravessar para Manaus e vice versa, além de servir para alguns manauaras fazer caminhada em suas pistas laterais. Espero que para o futuro ela tenha uma maior serventia, integrando de fato o Amazonas ao resto do Brasil. Enquanto isso não acontece, só vai servindo de cartão postal para a cidade de Manaus e para massagear o égo do anterior e do atual governador do Estado do Amazonas.
Eu e os companheiros: Natan Oliveira, Arialdo Guimarães e Alex Marques, que participamos do VI-Congresso Estadual do PPS na capital, fomos lá conferir de perto o mais novo cartão postal de Manaus e aproveitamos para também registrar o momento. Afinal, ali tem dinheiro nosso, pois até mesmo aqueles amazonenses que nunca vão ter a oportunidade de atravessá-la, também vão pagar pelo ônus de sua construção, afinal foi financiada pelo BNDES ao Governo do Amazonas, a manutenção da obra custará, em média, aos cofres do Estado R$ 1,5 milhão/mês, e adivinha quem vai pagar essa conta!

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