sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia do funcionário - Onde está o servidor público na política governamental?

27/10/2011
Por Reginaldo Souza Silva*

A realidade nua e crua das repartições públicas está escancarada. Procura-se noite e dia os culpados pela ineficácia do Estado, pela politicagem e o uso da máquina pública, que vem contrariando o princípio elementar de servir ao bem comum. O dia do Servidor Público ou funcionário público é comemorado no dia 28 de outubro, data instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, com a criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937 e, posteriormente, em 1938 com a utilização dos serviços no Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, tendo seus direitos e deveres publicados no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional.
Os serviços públicos estão divididos de acordo com os órgãos das esferas de governos (municipais, estaduais ou federal), prestados em várias áreas de atuação, educação, justiça, saúde, segurança, meio ambiente, previdência e assistência etc. Apesar de a legislação definir que para ser servidor público é preciso participar e ser aprovado em concurso, garantindo assim a vaga enquanto profissional, o sucateamento do serviço público vem retirando dos profissionais a estabilidade, que permitia a dispensa das funções/cargo nos casos extremos, em que se comprove a falta de idoneidade de um funcionário público.
Se outrora, havia um orgulho e uma qualidade implícita no exercício da função de Servidor Público, hoje esta premissa não pode ser amplamente comprovada em várias repartições. O respeito, a valorização, a competência atestada pelo mérito avaliado através de concursos públicos, deu lugar aos cargos comissionados, nomeados, as funções delegadas, ao empreguismo, aos cabides políticos etc.
Mas onde estará o servidor público cônscio de suas responsabilidades? Está nas mesmas repartições e continuam mantendo a máquina pública viva, nas ambulâncias e postos de saúde, na porta e dentro das escolas, nas secretarias, nos departamentos, nas estradas e rodovias, nas delegacias e postos de fronteiras, cuidando do “céu”, do “mar” e da “terra”. Mas estes, outrora valorizados, não são reconhecidos pelos governantes, Presidência da República, Ministros, Governadores, Prefeitos, Secretários e Dirigentes de repartições. Estamos também agonizando nas universidades públicas federais (tentando qualificar o Reuni) e outras abandonadas como as universidades públicas estaduais deste imenso país. Educação é vista como despesa e não como investimento! Servidores Públicos sofrem na pele as denuncias de superfaturamento, improbidade administrativa, malversação do dinheiro público etc.
Há um esforço governamental intencional para desacreditar o serviço público, que vem deixando de ser atrativo para os melhores profissionais, por motivos como, as baixas remunerações, as precárias condições de trabalho, a flagrante defasagem salarial e perdas remuneratórias históricas. Os salários pagos, muitas vezes com atraso, pelos cofres públicos (municipal, estadual e federal) não garantem qualidade de vida e dedicação exclusiva. Lutamos para que todos os servidores públicos, assim como a população brasileira, tenham um conjunto de situações que concorram para a qualidade de vida, refletindo em um estado de total bem-estar físico, mental e social. Para manter a garra e continuar levando em frente a bandeira da defesa intransigente da qualidade do serviço público a categoria dos Servidores Públicos não desiste.
No Brasil onde trabalhamos 177 dias para pagar impostos aos governos municipal, estadual e federal, o servidor público não tem nada para comemorar no dia 28 de outubro. Há “correntes” políticas, partidárias, ideológicas e de concepção de trabalho e gestão de recursos humanos que nos remetem a senzala que está presente e contribuindo para as diferenças que prevalecem. Como exemplo do desmonte do serviço público e por consequência a desvalorização do servidor público temos governos como exemplo, o da Bahia, do partido que foi um dia intransigente defensor dos trabalhadores, atualmente sua preocupação com a melhoria das condições de trabalho e a recuperação das perdas salariais amargadas, não existe! Não há preocupação relativa à regulamentação e pagamento do adicional de insalubridade aos profissionais que dele fazem jus.
O discurso é o mesmo - não tem dinheiro, o estado ou a prefeitura estão quebrados e inadimplentes, e a palavra de ordem atual é a Copa 2014, mas a realidade constata ministros, governadores e prefeitos inchando cada vez mais as estruturas com os representantes dos líderes políticos, sobretudo, com os representantes dos seus novos aliados políticos que muitas vezes são fantasmas do serviço público.
Onde está o Servidor Público na política governamental? O governo não empossa servidor concursado, há concursos homologados há anos/meses, mas a pratica “política” é viabilizar contratos precários (sem pagar férias e 13º), descontando da remuneração até os dias de recesso ao longo desse período. Servidores com menor status profissional, motoristas, técnicos de enfermagem, agentes de saúde, limpeza, segurança e outras categorias, que são a base da maioria das repartições o descaso é explicito.
A (des)valorização do servidor público pelos gestores tem seus reflexos no ambiente de trabalho, na luta frente a população que sofre com serviços sucateados e servidores cada vez mais desmotivados, desvalorizados e desrespeitados. No dia do Servidor Público, um dos pilares mais importantes da estrutura do Estado convidamos todo(a)s a refletirem: Qual o nosso papel como agentes transformadores da sociedade?
 "Com leis ruins e Servidores Públicos bons ainda é possível governar. Mas com Servidores Públicos ruins as melhores leis não servem para nada."

* Reginaldo de Souza Silva é doutor em Educação Brasileira, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

A PEDRA DA BANDEIRA DE ITACOATIARA, E SEUS SIGNIFICADOS



 “Uma pedra no meu caminho, no meu caminho uma pedra” (Fernando Pessoa)

É bom refletirmos mais sobre o simbolismo contido em todos os itens de nossa bandeira. Tenho uma interpretação particular sobre o posicionamento da pedra em nossa bandeira. Acho que ela está além do seu significado histórico, além do significado geológico do arenito e de sua importância em conter a erosão do nosso beiradão, ela representa os 252 anos de fundação da cidade, tempo em que o município vem sendo apedrejado por fatores externos, pelos políticos de Manaus, que ao longo dos anos vem atirando pedras em nossa cidade, vem jogando terra no desenvolvimento do município. Principalmente em um momento desses, em que boa parte dos políticos do Amazonas estão contra a Extensão dos Incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus – ZFM para Itacoatiara e para os demais municípios da Região Metropolitana de Manaus - RMM. A final foi a presença das pedras grafadas na margem do Rio Amazonas, que na linguagem tupi, significa lugar das pedras pintadas, grafadas, escritas e esculpidas, com a tradução nativa de Itacoatiara, por isso motivaram os nossos colonizadores a batizar a cidade com este nome. E quanto a retirada da pedra, isso pode até acontecer, no dia que tirarem literalmente a pedra de cima do desenvolvimento do município de Itacoatiara, no dia em que Manaus perceber que não são somente as pedras portuguesas que ladrilham a praça de São Sebastião e os demais logradouros da capital, que são necessárias para calçar o desenvolvimento econômico do Estado do Amazonas. No dia que a Presidente Dilma, o Governador e os Deputados também liberarem de fato, a exploração das pedras de Silvinita que repousam em nosso subsolo, fator que poderia estar gerando riqueza para quem pisa sobre o solo itacoatiarense.  Poderiam também liberar o descarregamento das pedras para alicerçar a construção do nosso novo porto e não deixarem as nossas esperanças rolarem de água a baixo, como rolam anualmente as pedras incrustadas nos barrancos do nosso caudaloso Rio Amazonas. A nossa Pedra reclama sua importância, reclama sua existência, reclama por dias melhores. Assim como as centenas de caretas existentes nas demais pedras localizadas no sítio arqueológico do bairro da Jauari, que reclamam a sua valorização, a valorização do seu povo, e principalmente, apontam para a vocação de nosso município que é sobre tudo, portuária e que o desenvolvimento passa na frente da nossa cidade, e as pedras assim como o nosso povo, fica “a ver navios”, vendo o desenvolvimento passar na frente da cidade de Itacoatiara, e tanto as pedras como o nosso povo não podem fazer nada, só quem pode são os nossos representantes políticos e tomadores de decisão, que deveriam estar alicerçando o nosso futuro e não estar soterrando qualquer alternativa de alavancar o desenvolvimento de Itacoatiara. Fora o considerável e seleto grupo de administradores que esse município tem e já teve, que não acrescentaram um pedra se quer para alavancar o progresso do nosso município. Essas são as verdadeiras pedras que se encontram no caminho do desenvolvimento de Itacoatiara. A nossa bandeira flamula sua existência, e enfatiza a todos nós a colocarmos Itacoatiara no centro de tudo, a acordar, a refletirmos sobre o passado, a estarmos atentos para o presente e para o futuro, e planejarmos um município melhor para todos, superando obstáculos e se for necessário, removermos as pedras que obstruem o caminho do desenvolvimento do nosso município.

Políticos do Amazonas, são os primeiros a jogar terra na Extensão dos Incentivos Fiscais da ZFM para os municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Manaus – RMM.



A questão é que tem políticos aqui do Amazonas jogando terra na Extensão da extensão dos incentivos fiscais da Zona Franca - ZF para os municípios que integram a Região Metropolitana de Manaus - RMM. No jornal do dia 25 de abril de 2011, o Dep. Federal Pauderney Avelino e o ex-prefeito Serafim Correia, se colocaram contrários a extensão dos incentivos da ZFM para o interior, chegando a chamar o ato da presidente Dilma de “presente de grego”, por ter prorrogado a Zona Franca por mais 50 anos, mas por ter estendido os incentivos fiscais da ZFM para os municípios que fazem parte da RMM.
E ontem a noite no jornal do Amazonas (TV Amazonas), o Dep. Federal Francisco Praciano fez o seguinte comentário “como é que pode estender os incentivos fiscais para Itacoatiara e Manacapuru, se não dispõem de aeroportos, portos e estradas apropriadas para operar com a Zona Franca”. Ai meu amigo, depois de um pronunciamento destes, o que pudemos esperar do restante dos nossos demais representantes, imaginem o que podem comentar os representantes de São Paulo. E se não temos aeroportos, portos e estradas operando e em boas condições de trafego, é culpa deles próprios, pois nos exercício dos seus mandatos , não foram competentes para apresentar projetos e a devida viabilização dos mesmos, no sentido de trazer recursos suficientes para reformar, construir, duplicar e colocar a estrutura logística desses municípios prontas para enfrentar os desafios do desenvolvimento e do futuro. O problema que desde os ex-governadores até o atual, assim como foram contra o projeto de implantação da ZPE de Itacoatiara, os nossos deputados federais e a maioria dos deputados do nosso Estado, que moram na capital, só tem olhos para o seu torrão, para o seu maior curral eleitoral, em detrimento da expectativa de progresso dos habitantes do interior.
Meus prezados, para termos os representantes que temos, não precisamos ter inimigos. Se os de casa já se comportam desta maneira o que pudemos esperar dos representante sdos outros estados.
Mais eu estou tomando nota e gravando tudo o que essas figuras iluminadas estão fazendo e falando sobre os possíveis benefícios que podem vir para a nossa cidade de Itacoatiara em particular, e na hora certa, vou ter o prazer de puxar os meus arquivos e colocar a disposição para rememorar a memória dos nossos eleitores, para mostrar o caráter desses pilantras que só pensam em si, nos seus colégios eleitorais, em detrimento do atraso e do subdesenvolvimento dos municípios do interior do nosso Estado, em particular de nossa sofrida Itacoatiara.

Governo e legislativo divergem sobre ZFM

A prorrogação e a extensão dos incentivos fiscais, anunciados pela presidente Dilma, produzem efeitos contrários


Presidente Dilma Rousseff assinou e mostrou a Proposta de Emenda Constitucional que ela enviará ao Congresso dispondo sobre a prorrogação da ZFM
Presidente Dilma Rousseff assinou e mostrou a Proposta de Emenda Constitucional que ela enviará ao Congresso dispondo sobre a prorrogação da ZFM (Euzivaldo Queiroz)
Um dia depois da presidente Dilma Rousseff (PT) assinar mensagem governamental com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e Projeto de Lei (PL) que pedem, respectivamente, a prorrogação e a extensão dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM), os chefes dos poderes Executivo e Legislativo divergem ao avaliarem o significado do “presente” de Dilma para o Amazonas.
Até o início da semana, o governador Omar Aziz (PSD) via como um presente os atos prometidos por Dilma nas Eleições de 2010, e por ela cumpridos na segunda-feira (24), durante a inauguração da ponte Rio Negro. Passada a ressaca da festa em torno do anúncio e da entrega da obra, a “boa ação” da presidente já não parecia tão atrativa para o Governo. “Não basta estender a Zona Franca ou prorrogar, se a cada dia que passa a gente for perdendo competitividade dos nossos produtos”, afirmou Omar, ontem, por meio de release encaminhado à imprensa.
 Já o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), disse que a prorrogação e a extensão dos incentivos fiscais da ZFM para municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM) garantem, sim, competitividade e estabilidade à indústria local. “Prorrogar a Zona Franca traz mais estabilidade para as empresas que estão instaladas aqui e para as novas que podem chegar. Temos que parabenizar a iniciativa da presidente”, comentou o chefe do Poder Executivo.
Na inauguração da ponte, que contou com a participação de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente assinou uma PEC para prorrogar os incentivos fiscais da ZFM por mais 50 anos e um PL que altera o Decreto 288/1967 para estender os mesmos benefícios aos 13 municípios que integram a RMM.  Os documentos serão enviados para discussão no Congresso Nacional.
Reconhecimento
Mesmo observando que as medidas de Dilma não são suficientes para manter a competitividade da indústria local, Omar Aziz disse que é preciso reconhecer o ato da presidente. “Realmente, foram dois presentes que nos dão uma satisfação muito grande. Tanto pela cidade de Manaus ter sua Zona Franca prorrogada, quanto pela extensão do modelo para a região metropolitana, que abrange mais alguns municípios com seus benefícios fiscais”, declarou o governador, por meio da Agecom.
 Fazem parte da área de abrangência da Região Metropolitana além de Manaus, os municípios de Careiro da Várzea, Careiro, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manaquiri, Autazes, Silves e Itapiranga. Se aprovado o PL, são essas as cidades que receberão os benefícios fiscais. (fonte: A critica)

Pec que prorroga ZFM chega ao Congresso, mas pode demorar até dez anos para ser promulgada

A PEC foi assinada no último dia 24, pela presidente Dilma Roussef (PT), na ocasião a inauguração da Ponte Rio Negro, ocorrida na comemoração dos 342 anos de fundação da cidade de Manaus


Solenidade de inauguração da Ponte Rio Negro
Solenidade de inauguração da Ponte Rio Negro (Roberto Stuckert Filho/PR)
 
Chegou, nesta quinta-feira (27/10), ao Congresso Nacional, a mensagem do executivo com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Zona Franca de Manaus (ZFM) por mais 50 anos. Contudo, o tempo de espera até sua promulgação,  que dependerá de votações em dois turnos na Câmara e no Senado Federal, pode ser de até dez anos, segundo informações de assessores legislativos.
A PEC foi assinada no último dia 24, pela presidente Dilma Roussef (PT), na ocasião a inauguração da Ponte Rio Negro, ocorrida na comemoração dos 342 anos de fundação da cidade de Manaus. Junto a ela, foi assinada também a Medida Provisória que estende os incentivos fiscais para os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM): Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manacapuru.
A mensagem vai primeiramente à Câmara dos Deputados, onde passará por votação em dois turnos com quórum mínimo de três quintos da Casa, ou seja, 380 deputados. Para a aprovação serão necessários 308 votos favoráveis. Em seguida, ela segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde será analisada sua constitucionalidade.
Se o resultado for positivo, cria-se uma comissão especial e, após os debates, ela segue para votação no plenário, também em dois turnos e com quórum mínimo de 49 senadores (3/5 dos 81). Caso haja alteração do projeto que veio da Câmara, por parte do relator da matéria, ele retorna à Câmara para nova análise e votação.
Se for aprovado na íntegra, ele será promulgado em uma sessão conjunta no Congresso, incluindo Câmara e Senado. O tempo de trâmite pode levar de cinco a dez anos, informaram assessores parlamentares em Brasília.

Fonte: Acritica - Colaborou Antônio Paulo *Brasília.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A PRORROGAÇÃO DA ZONA FRANCA DE MANAUS, A EXTENSÃO DOS INCENTIVOS FISCAIS PARA A REGIÃO METROPOLITANA E SEUS DESDOBRAMENTOS



Câmara de Itacoatiara apresenta Nota de Aplauso a Presidente Dilma


Nesta terça-feira 25/10/2011 o vereador Raimundo Silva - PSD, apresentou na sessão ordinária da Câmara Municipal de Itacoatiara, a manifestação de Voto de Aplauso, que será enviada a Presidente Dilma Rousseff - PT, por ter prorrogado a Zona Franca (ZF) por mais 50 anos e principalmente, por ter estendido os incentivos fiscais para os municípios integrantes da Região Metropolitana de Manaus (RMM), onde Itacoatiara e mais sete municípios que fazem fronteira com Manaus serão também beneficiados. Vale ressaltar que a propositura teve aprovação e apoio dos demais vereadores.
"Trouxe dois presentes para Manaus", disse a presidente, durante a inauguração da Ponte Rio Negro. "O primeiro é a prorrogação da Zona Franca e o segundo faz com que a região considerada como Zona Franca seja estendida para a região metropolitana de Manaus", anunciou.
De fato o anúncio merece aplauso, mas é importante considerar que a chefe da nação brasileira assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de prorrogação da ZFM, assim como o Projeto de Lei (PL), que estende os Incentivos Fiscais da ZFM para os municípios de: Manacapuru, Iranduba, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Novo Airão, Careiro da Várzea e Careiro-Castanho. Cuja ação política ainda estará sujeita a mais desdobramentos. Pois só o ato de ter assinado, não significa que o fato já esteja consumado. Vamos ver como vai se configurar a materialização da promessa, pois as referidas propostas ainda vão ser encaminhadas para apreciação e votação do Congresso Nacional. Ainda ficará sujeita ao crivo da bancada paulistana que tem um desapreço histórico pela Zona Franca de Manaus.
Também vamos observar como vão se comportar os nossos senadores, os nossos deputados federais e estaduais acerca do tema. Pois recentemente em nota publicada no Jornal Acrítica dia 25/10/2011, o ex-senador Arthur Neto – PSDB, ainda se mostrou preocupado com o tratamento que a ZFM vem tendo por parte do Governo Federal, mais pelo menos não fez objeção a extensão dos incentivos fiscais para a RMM. Já o Deputado Pauderney Avelino, presidente regional do partido DEM e o ex-prefeito de Manaus Serafim Correia  - PSB, se colocaram favoráveis a prorrogação da ZFM, porém no que tange a extensão dos incentivos para os municípios integrantes da RMM, se posicionaram contundentemente contrários.
É só pra se ter uma idéia do que ainda vem por aí. Se os nossos próprios representantes a nível regional, já tem esse tipo de comportamento, imaginem os nossos algozes do sudeste. É nestas horas que se vê quem e quais os partidos que estão do nosso lado, digo, do lado do povo sofrido do interior do Amazonas, especialmente dos oito municípios que fazem parte da RMM, que sempre corresponderam consideravelmente a altura dessas figuras e de outras figurinhas que sempre se deslocam para os nossos municípios para garimpar os nossos votos, para inteirar os seus coeficientes eleitorais. Espero que depois dessa, a população de Itacoatiara e dos municípios contemplados, tomem bem nota disto, e saibam dar o troco devido no tempo e na hora devida para essas figuras, que só pensam em seus grandes redutos eleitorais e que nem titubeiam em virar as costas para o desenvolvimento do interior do Estado do Amazonas.
Mas enquanto tudo isso acontece, vamos ficar na torcida para que Deus ilumine a cabeça dos nossos representantes em Manaus e em Brasília, para que aprovem a PEC e o PL da ZFM, votando em favor do povo do Amazonas e do seu interior, pois é nessa hora que o valor do voto se configura na melhor e mais importante política pública, capaz de equilibrar as desigualdades regionais e promover de fato e de direito o tão sonhado desenvolvimento.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os contra e a favor da extensão dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus para os municípios integrantes da Região Metropolitana de Manaus

Lideres do DEM, PSDB e PSB pontuam problemas em prorrogação da Zona Franca de Manaus

Opositores do governo Dilma, divergem sobre ampliação da ZFM para os municípios da Região Metropolitana de Manaus


Pauderney Avelino afirma que a presidente Dilma está cumprindo o que prometeu na campanha
Pauderney Avelino afirma que a presidente Dilma está cumprindo o que prometeu na campanha (Alexandre Fonseca)

As medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em prol da Zona Franca de Manaus gerou polêmica, ontem, entre o ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa (PSB), o deputado federal Pauderney Avelino (DEM) e o ex-senador Artur Neto (PSDB).

Serafim louvou a prorrogação da ZFM por mais 50 anos mas tachou de “presente de grego” a ampliação do incentivos fiscais do modelo econômico para os 13 municípios da Região Metropolitana de Manaus. Segundo Serafim o primeiro presente é muito importante. Mas o segundo é um tiro no pé. Ele cita três pontos como empecilhos.
O primeiro é que não há estrutura para que empresas de grande porte como a Honda se instalem em Municípios como o Manaquiri. “Faltam condições como porto, aeroporto, repartições federais e bancos”. O segundo obstáculo é que essa proposta terá que tramitar no Congresso e certamente será questionada por representantes de outros Estados. “Aí o senador José Sarney vai pleitear que já que pode estender pra uma área tão grande, porque o Amapá que é mais pobre que o Amazonas não pode ter uma Zona Franca Industrial que nem a nossa?”, disse o ex-prefeito em seu blog. Serafim ressaltou ainda que os empresários, pequenos, médios e grandes que vendem de fora da Zona Franca são isentos de impostos, como o IPI, ICMS, PIS e COFINS.
 Com a ampliação da ZFM para a região metropolitana esses empresários terão de pagar esses impostos. “Será que os empresários irão gostar disso? E a população será que vai gostar quando, por exemplo, o tijolo subir o preço a pelo menos 26,25%?”, questionou.

Pauderney Avelino afirmou que a presidente Dilma está cumprindo o que prometeu em campanha.
Questionado quanto à extensão dos benefícios à RMM, o deputado disse que é preciso avaliar a proposta, já que é uma área muito grande. “Honestamente, acho que a área é muito grande e poucos municípios serão beneficiados e provavelmente a Receita Federal, poderá criar dificuldades por conta disso”, afirmou.
Para o deputado a votação do projeto será um pouco complicada, apesar de estar sendo sugerida pelo Planalto; já que o Congresso nunca se mostrou a favor da ZFM. “O Congresso nunca mostrou boa vontade com a Zona Franca de Manaus, então acho que não será muito fácil”, disse Pauderney.

Para Artur Neto, só reformas profundas podem evitar a decadência da ZFM. “Temos que investir em tecnologia e infraestrutura. Estamos perdendo competitividade. Pernambuco já é polo de duas rodas. Os tablets beneficiaram São Paulo e Centro-Sul. E tivemos ataque sério ao nosso polo de celulares com a aprovação de decretos do Ministério do Desenvolvimento”, disse o ex-senador.  (fonte: acrítica)










fonte: 
acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-Lideres-DEM-PS...
25 de out de 2011

* Bom, pelo menos o Arthur Neto não é contra a ampliação dos incentivos para o interior. Isto significa que os demais estão todos contra o desenvolvimento do interior e principalmente de Itacoatiara que está a míngua. Espero que o Povo não tenha memória curta e esqueça daqueles que atravancam o desenvolvimento da Velha Serpa e das demais cidades do interior, em particular, dos municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Manaus, a saber: Itacoatiara, Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo e Manacapuru. Vamos tomar nota disso, e fazer uma grande cruzada em favor e na defesa do desenvolvimento do interior e marcar bem a cara de todos esses que são travam o desenvolvimento do interior do Amazonas.


* Frank Chaves

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