segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Muro de contenção da Orla de Itacoatiara está interditado por ameaça de desabamento























A Orla de Itacoatiara está em perigo. Pela segunda vez, acontece rompimento no rip-rap que protege o muro de contenção da orla de nossa cidade. A primeira correu em 2009, após a grande cheia, quando funcionários da empresa que construiu o muro, voltaram a obra e refizerem alguns trechos do rip-rap, recolocando sacos de fibra com areia e cimento. Acontece que desta vez, o estrago foi maior, aproximadamente 50 metros de comprimento por 1 de altura, acomodaram-se deslizando em direção a margem do Rio Amazonas. Por conta disso, o vereador A.I. Neto, que passava de lancha pela margem do rio, em razão de estar chegando do interior, percebeu a deformidade no muro de proteção da Orla, e na noite deste domingo denunciou o fato ao Corpo de Bombeiros de Itacoatiara. Agora o que nos admira, é o pessoal do posto flutuante de combustíveis que se encontra na frente do fato ocorrido, não notaram nada, como se não tivessem noção do perigo que estão passando. Bom, mais o fato é que houve uma denuncia e logo após, foi imediatamente interditado o acesso a Orla em toda sua extensão, para evitar que um desmoronamento maior pudesse ocorrer e machucar as pessoas que transitam normalmente no lugar. Muitas pessoas não entenderam porque que as entradas de acesso da Orla estavam fechadas com fitas isoladoras, por isso, estou publicando o que de fato ocorreu, ao tempo em que apresento imagens tiradas nesta noite, para o conhecimento de todos. Agora vamos esperar que atitude vai tomar a defesa civil, o corpo de bombeiros, a marinha, a Secretaria Municipal de infraestrutura e o prefeito de Itacoatiara, no que tange a viabilizar equipe de engenharia para fazer uma avaliação minuciosa da estrutura total da obra em sua totalidade, e quais as medidas urgentes a serem tomadas, para evitar acidentes futuros, e que principalmente evitando causar qualquer tipo de dano aos transeuntes do único ponto turístico aprazível que hoje nossa cidade disponibiliza para seus habitantes e turistas.

sábado, 1 de outubro de 2011




O projeto de instalação das Zonas de Processamento de Exportação – ZPE, foram criados em 05 de janeiro de 1990 pelo então presidente José Sarney, na época foram o aprovadas a criação de 12 ZPE’s no Brasil, e por esmero de um grupo de empresários do município, entre eles Moysés Israel, que inclusive disponibilizou a área para a construção do porto, a qual foi transformada no atual lixão municipal. Os empresários Mirom Fogaça, Ademar Marques e o engenheiro Nelson Neto entre outros, com o apoio velado do então prefeito Francisco Pereira da Silva, o popular Chico do Incra, que na época inclusive contratou uma empresa renomada de consultoria econômica, para elaborar o projeto da  Zona de Processamento de Exportação de Itacoatiara: ZPE-ITA, cuja empresa fez um levantamento apurado de toda infra-estrutura necessária e providenciou toda a tramitação para instalação junto aos órgãos do estado e do governo federal como: IBAMA, CEAM, SAAE, SUFRAMA entre outros.  Por esse motivo na época, a Assembléia  Legislativa fez a sua primeira sessão itinerante no interior do Estado, aconteceu lá no Botafogo Clube, vieram todos os deputados para discutir e aprovar  a criação da ZPE de Itacoatiara, e segundo as normas da lei, o Governo do Estado do Amazonas teria um prazo de 12 meses para implantar o projeto, Aí foi que a coisa começou a desandar, pois o prefeito da época era o Mamoud e Governador era o Amazonino, e aí o prazo foi inspirando e nada saiu do papel. Ao contrario das ZPE’s dos outros estados que avançaram significativamente, pois por conta própria, começaram a construir, fazer a terraplanagem, construir galpões e escritórios para implantar as suas ZPE’s, e o governo do nosso estado começou a brecar tudo, aí foi o tempo em que o Chico do Incra terminou  o seu mandato e assumiu o Mamoud, e tudo parou definitivamente, fato complementado com a posse dos ex-presidente Color, que baixou um ato determinando o prazo de mais doze meses para a implantação das ZPE’s criadas, aí meus amigos, o tempo passou e o prazo inspirou novamente e o projeto da ZPE de Itacoatiara que iria ser a redenção econômica e social do município de Itacoatiara foi para o espaço.

Só a titulo de esclarecimento, o que é são ZPE? As ZPE’s – São Zonas de Processamento de Exportação, que são definidas como área de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados exclusivamente no exterior, via exportação. Isto significa dizer que as ZPEs são consideradas micro países dentro do Brasil, sendo todas suas transações com o exterior efetuadas em moeda estrangeira. Em Itacoatiara, o projeto contemplaria a construção de um novo porto no formato intermodal, com área alfandegada, área para construção de armazéns de estocagens, e principalmente área para instalação de indústrias, as quais teriam isenção de impostos para incentivar a sua instalação no município. A sua transação comercial seria voltada exclusivamente para a exportação, ao contrario da Zona Franca de Manaus – ZFM, que está voltada para a importação de produtos  estrangeiros. Essa diferença de modelo econômico justamente é o fato que demonstra que os interesses de mercado são antagônicos, portanto não conflitariam,  mas isso não foi bem interpretado pelo governador, pela maioria dos deputados e até pela Câmara de Manaus, que na época montou até uma comissão par ir a Brasília para derrubar a criação na nossa ZPE. O engraçado é que logo depois de tudo isso, os engraçadinhos vieram aqui em Itacoatiara com a cara mais deslambida pedir votos, e como boa parte do nosso povo tem memória curta ainda votaram nesses caras de pau. Mas eu que fazia parte daquele movimento prol ZPE-Ita, gravei o nomes deles e qualquer momento vou publicar na rede para o conhecimento de todos os itacoatiarenses.  

Vale ressaltar que na época, fizemos um grande barulho na cidade, teve até gente que foi presa por distribuir panfletos do nosso movimento na rua, o qual inclusive esclarecia o que era uma ZPE e nominava os vereadores que na época votaram contra a realização da audiência publica de Itacoatiara, que estávamos criando para debater o assunto com a sociedade itacoatiarense e com os órgãos públicos afins. Outra coisa interessante que vale registrar é que o nosso movimento resolveu nomear o ex-vereador Antonio Peixoto, para nos representar na Câmara, tarefa muito bem desempenhada na época, todavia,  quando assumiu a Prefeitura, silenciou-se e acabou de enterrar o sonho da nossa ZPE de vez.
Com a posse do ex-governador Eduardo Braga, criamos um movimento intitulado Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social de Itacoatiara, lá na sede da Associação Comercial de Itacoatiara, aí começamos a fazer reuniões com os empresários locais, bem como, contatamos com deputados, com o ex-Senador Arthur Neto e com o presidente da Associação Nacional das Zonas de Processamento de Exportação, que veio de Brasília para realizarmos uma audiência publica na Assembléia em Manaus e outra na Câmara Municipal de Itacoatiara. A audiência de Manaus foi estarrecedora, pois se publicou que os empresários do Distrito Industrial de Manaus eram contra criar a ZPE de Itacoatiara, coisa que foi desmentida, pois a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas - FIEAM através de seus representantes, declaram que não haveria nenhum problema de instalar uma ZPE em Itacoatiara. Nesta audiência foram convidados todos os órgãos estaduais envolvidos com a questão. O Governador Eduardo Braga não compareceu, mas mandou o Secretario de Estado de Planejamento Denis Minev, que representando o governo declarou-se contrário a criação da ZPE de Itacoatiara.

Em 30 de maio de 2007, foi criada a Região Metropolitana de Manaus - RMM, formada inicialmente por sete cidades (Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Iranduba e Novo Airão), mais tarde foi acrescentado o município de Manacapuru. O termo refere-se à extensão da capital amazonense, formando com seus municípios vizinhos a Região Metropolitana de Manaus. Esse fato, fez reviver a chama dos defensores da ZPE-Ita, pois vimos na criação da RMM, uma chance de Itacoatiara receber a extensão dos incentivos fiscais da ZFM, fato que possibilitaria que o nosso município pudesse reconfigurar a sua plataforma industrial e portuária, bem como a sua política de incentivos fiscais, para atrair industrias, construir o novo porto para receber navios de grande calado, bem como, receber todos os serviços de melhoramento de infraestrutura da cidade, do aeroporto, duplicação da estrada Am-010, e melhoramento no sistema de fornecimento de energia e de comunicações. Mais, até agora, nem uma coisa nem outra, o nosso prefeito se calou, o governador emudeceu, os nossos deputados serraram a boca. E Itacoatiara continua jogada ao vento, entregue a sua própria sorte.
Mas uma coisa é certa, enquanto tivermos forças não desistiremos de lutar pela nossa ZPE e pela extensão dos incentivos fiscais para a nossa maltratada Velha Serpa, que entroniza deputados, senadores, governadores e que inclusive deu uma das maiores votações a presidente Dilma no Amazonas, e que ainda não correspondeu as expectativas desse povo sofredor, e usurpado por décadas por políticos mentirosos, traiçoeiros, aproveitadores e que travam e massacram o desenvolvimento do nosso município a muito tempo.  Eles, e todos que os acompanham são culpados por tudo isso, são todos cúmplices do atraso e da falta de expectativa que se encontra a nossa cidade.

Atualmente o cenário econômico local aposta sua fichas nos empregos gerados pelas empresas GEORADAR e do linhão de Tucuruí, pena que vão gerar postos de trabalho temporários, ainda temos a possibilidade da exploração da Silvinita que continua congelada nos gabinetes executivos do Palácio da Compensa e do Palácio do planalto. O único investimento seguro que se desponta a longo prazo, é a instalação do Terminal de Petróleo da Equador Log, que está sendo construído lá na antiga área da Madeireira Carolina, no bairro Jauari. Pois trata-se de um investimento privado, que infelizmente não sofreu nenhuma intervenção publica para a sua implantação final. E só ocorreu, pelo fato do nosso município esta localizado em área de navegação estratégica do Médio Amazonas, com calado fluvial navegável o ano inteiro, pois há uma área muita baixa no canal do Rio Amazonas em frente a região do tabocal, próximo a desembocadura do Rio Madeira, que impede a passagem de navios com mais de trinta toneladas, e isso onera o custo do transporte, por esse motivo a HERMASA se instalou aqui em 1997. Como vemos, Deus nos deu a graça de estamos assentados no lugar mais estratégico e propicio ao desenvolvimento, o que nos faltou ate agora, é a sorte de termos tomadores de decisão em todas as esferas de Poder, afinados e comprometidos com o desenvolvimento de nossa cidade. Pois a cidade tem crescido até agora de forma involuntária, sem planejamento, sem ações e políticas publicas de desenvolvimento, acho que o itacoatiarense vive e investe aqui de teimoso e apaixonado pelo seu torrão, e não perde a esperança de que um dia a nossa cidade vai se encontrar com o destino que a ela foi confiada, de “CRESCER, VIVER E REINAR” como preconiza o nosso hino municipal.

Juiz proíbe construção de Porto das Lajes até conclusão de processo judicial | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Juiz proíbe construção de Porto das Lajes até conclusão de processo judicial | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Caça ao tesouro em Itacoatiara, pode causar danos as relíqueas históricas encontradas e afetar o meio ambiente.


O serviço de resgate das ruínas das embarcações Jaguaribe e do Andirá, envolvidas na revolução constitucionalista de 1932, não deve ser encarada como um simples capricho, como a remoção de um sinistro qualquer, que está com suas estruturas perfeitas. A ação deve ser encarada como um estudo científico e inestimável de um achado significativo para a história do Município de Itacoatiara, e não como um troféu politiqueiro, que pode ser danoso a integridade do achado e afetar seriamente o meio ambiente.
O que tenho a acrescentar, é a data correta do episódio, que se deu em 24 de agosto do ano de 1932 e não 1928, e os navios que estão submersos no Rio Amazonas, são o Jaguaribe e o Andirá. O quanto o serviço de resgate dos escombros dos navios, Acho que só as suas localizações é o suficiente. Pois as ruínas já fazem parte do habitat da fauna e flora, bem como existe todo um bioma localizado no lugar. Uma remoção abrupta, sem as técnicas apropriadas, seria certamente nociva a integridade do estado de conservação dos objetos, além de afetar o meio ambiente estabelecido no local, pois já faz parte do ambiente natural e serve de deposito de vidas aquáticas. Talvez o resgate de alguns objetos, e principalmente a placa com o nome dos navios, bastava como prova cabal do achado. Pois, essa operação deveria ser acompanhada de escafandristas especializados neste tipo de achado, arqueólogos, biólogos, historiadores, fotógrafos, cinegrafistas e engenheiros navais e oceanógrafos. Pois só uma ação de pesquisa interdisciplinar, seria capaz de fazer uma pesquisa com parâmetros científicos e com técnicas específicas para executar tal operação a contento. O fato de se fazer rastreamento e dragagens, sem utilizar os métodos corretos e apropriados a tipo de sondagem que se apresenta, pode danificar seriamente o que resta das estruturas das embarcações, que estão com boa parte de suas estruturas possivelmente soterradas a 79 anos nas profundezas do nosso caudaloso Rio Amazonas. A final trata-se de uma ação de extrema seriedade e respeito a memória.
Em 2004, foi montada uma exposição científica para vasculhar navios no litoral de Santa Catarina, na aventura submarina foi envolvido um aparato técnico e equipe de profissionais especializados. Pesquisadores como americano Dwight Coleman, um dos grandes nomes da exploração subaquática, foi contratado para ajudar nas buscas. Coleman faz parte da equipe de Robert Ballard, o homem que encontrou o transatlântico Titanic e o navio alemão Bismarck, deu suporte a equipe brasileira, inclusive na época da pesquisa, enfatizou que esse tipo de busca “é como se descobrir uma agulha no palheiro”.
Para encontrar as relíquias marítimas, foram necessários equipamentos trazidos dos Estados Unidos. São traquitanas que rastreiam o fundo do mar e identificam corpos estranhos abaixo da areia. “Estes navios [...] provavelmente estão soterrados, se encontrados, levará anos e muito dinheiro será gasto para que sejam retirados. “A areia deve ser dragada com muito cuidado para não danificar nenhum objeto” diz Fernando Luiz Diehl, presidente da Associação Brasileira de Oceanografia, em entrevista a revista Istoé Dinheiro.
Desde o anuncio dos servicos de resgate, pela Marinha por solicitação da Prefeitura de Itacoatiara, em nenhum momento foi dado conhecimento publico das técnicas utilizadas e do perfil acadêmico da equipe de busca. O acompanhamento e autorização do IBAMA, IPAAM bem como do IPHAN, para a execução dos referidos serviços, é de extrema necessidade, para se dar segurança a integridade da originalidade das relíquias náuticas que possam ser encontradas no interior das embarcações. A final os bens históricos e a memória coletiva, devem ser tratados com seriedade e respeito, e não encarados como um devaneio tardio de quem quer mostrar serviço de qualquer maneira no apagar das luzes de sua enfática aurora.

Frank Chaves
Historiador

Rodovia AM-070 vai ser duplicada

A Assem­bleia Leg­isla­tiva do Ama­zonas (ALEAM) au­tor­izou na manhã desta quinta-feira (29) o Gov­erno do Es­tado a con­tratar op­er­ação de crédito no valor de R$ 164 mil­hões junto ao Banco Na­cional de De­sen­volvi­mento Econômico e So­cial (BNDES). O din­heiro será uti­lizado na du­pli­cação da Rodovia AM-070, que liga Manaus ao mu­nicípio de Iran­duba.

De modo geral, os dep­utados pre­sentes na Casa Leg­isla­tiva en­tendem que o em­prés­timo junto ao BNDES se faz necessário por se tratar de uma rodovia im­por­tante que vai mel­horar o trân­sito de au­tomóveis e pedestres, além do escoa­mento da pro­dução dos mu­nicí­pios si­tu­ados no en­torno da Ponte sobre o Rio Negro.

O dep­utado es­tadual Marco An­tonio Chico Preto (PP) disse que será con­struída uma nova avenida, com du­pli­cação, cujo pro­jeto vai ser dis­cu­tido na Comissão de Obras Públicas da ALEAM, a qual o par­la­mentar preside. “Vou trazer a se­cretária da Seinf, Valdívia Alencar, na ALEAM, para mostrar o pro­jeto”, disse, res­saltando a ne­ces­si­dade de que seja criada uma ci­clovia entre Iran­duba e Cacau-Pirêra.
(fonte: Blog da Floresta)

Itacoatiarense que se presa, não deveria comemorar a FESTA DO ABACAXI, pois os manauaras tem bastante motivos para comemorar e os itacoatiarenses, só tem motivos para lamentar!


É realmente um absurdo, até porque o prefeito de Itacoatiara é morador, agricultor e atualmente um dos maiores produtores de abacaxi do município. E deveria fazer pelo menos o seu dever de casa, na questão de ofertar aos seus munícipes o fruto que ele tanto propagandeia nas palestras e eventos em que ele participa. Fala da produção de 30, 40, 50 e 60 milhões de frutos, mas para a sede da municipalidade isso de quase nada importa, a começar pelo preço do produto que chega a ser encontrado no mercado local até a 3,50 a unidade.
E quanto os comerciantes de Itacoatiara são abordados e cobrados pela Receita e pela Sefaz a cerca do pagamento dos tributos dos seus produtos na barreira policial da Poranga. Toda a produção de Novo Remanso passa ilesa para o mercado consumidor de Manaus.
O Banco da Amazônia financiou neste ano de 2011 quase 20 milhões de reais em apoio a produção rural e em outras aeras do setor produtivo. E o prefeito se gaba nos seus pronunciamentos, que desse valor mais de 70% foi para a região de Novo Remanso e Engenho, até aí não tenho nada contra, apesar de considerar que acho que os produtores do Rio Urubu, do Rio Arary, da estrada Am-010 e das estradas viscinais, da Ilha do Risco e da margem direita do Rio Amazonas, esses que inclusive se localizam aqui na outra margem do rio, exatamente na frente de Itacoatiara, deveriam também ser merecedores das atenções do Prefeito e das agências de financiamento. Afinal, parece haver uma orquestração em canalizar tudo só para a região Oeste de Itacoatiara.
Até o Programa Luz para todos, se enquadra na mesma trilha de direcionamento dos investimentos do Governo Federal, do Governo do Estado, dos bancos e da própria Prefeitura de Itacoatiara. O INCRA também parece está nitidamente engajado nessa onda de investimento focada na região Oeste do Município de Itacoatiara, quando viabiliza até construções de casas populares para os moradores do tipo regional, mas só para os moradores desta região, Isso é que eu chamo de descriminação generalizada para com os demais moradores, digo produtores do Município de Itacoatiara. Ao tempo em que se torna cada vez mais nítida a determinação do prefeito em não medir esforços para desenvolver a região de Novo Remanso, como se estivesse fazendo o lastro para potencializar a transformação do lugar em Município, e possivelmente se entronizar prefeito do referido lugar. E tudo isso em detrimento do prejuízo: populacional, eleitoral, agrícola, territorial, fatores que vão afetar diretamente a queda da arrecadação municipal de Itacoatiara, a queda dos repasses federais e estaduais na área da saúde, da educação, na merenda escolar, nos serviços públicos de infraestrutura e nos demais, pois todo o recurso que vem para o município, e resultante de repasses capitaneados apartir da renda per capta por habitantes, ou seja, pelo numero de habitantes, Portanto se houver um queda brusca na demografia do município, por conta do encolhimento geográfico, aí é que Itacoatiara vai ficar em sétimo e oitavo lugar no Estado. Ou seja, essa é a pior situação em que um administrador vem a colocar a nossa cidade. Pois muito discursou que os ex-administradores atrasaram o Município. Mas pelo menos nenhum se arvorou em rasgar o nosso mapa municipal no meio, acabando literalmente com a metade da conficguração geográfica do município, justamente a região que mais produz, Isso é uma vergonha!
Enquanto tudo isso se desenho nos gabinetes do Poder Executivo, o povo vai comemorar inocentemente a Festa do Abacaxi, e os moradores de Manaus que pouco vem a festa, são brindados com o troféu abacaxi pó R$ 1,00, enquanto o itacoatiarense paga no mercado local R$ 3,50. Portanto, os manauaras é que deveriam estar mais presentes na festa do abacaxi, por se beneficiarem em gênero numero e grau com a apoteótica produção de abacaxi, que financiada com os recursos do BASA de Itacoatiara, ou seja, enquanto o itacoatiarense descasca o abacaxi, o manauara delicia-se do fruto. Nada contra os produtores desta região e nem contra os habitantes do lugar, mas penso que o processo de desenvolvimento do lugar deveria englobar toadas as comunidades do município de Itacoatiara, não só aquelas onde o prefeito reside, é puro oportunismo e falta de visão global. Depois querem que ninguém fale nada, que ninguém critique, é notável a distribuição de benefícios focados para o seu grupo político, eu só quero ver se esse grupo vai ser capaz de lhe reelegê-lo. Pois esse filme eu já vi, e na hora H até tentam, mas o povo todo está de olho. Lá na Comunidade do Engenho, na Comunidade do Remanso, no Lago do Batista, no Rio Arary, no Rio Urubu, no Bairro Eduardo Braga II, no Bairro do Centenário, em fim, em todas as divisões administrativas e geográficas do município está se observando tudo o que está acontecendo. São os mesmos olhos atentos que antes eram os do seu grupo, agora é de todos os outros grupos e de toda a população do município que está assistindo a tudo e a todos, e só esperando a hora de dar a resposta conclusiva sobre o seu contentamento.  
O que se vê hoje em parte do Engenho e do Remanso, é o número crescente de pick-ups, nas mãos de uma minoria, enquanto a maior parte da população dessa região estar abaixo da linha da pobreza, e sofre com o péssimo e quase inexistente serviço de manutenção da infraestrutura do lugar, com o desemprego e com a falta de expectativa. Restando a criação do município como tabua de salvação do lugar, situação inclusive capitaneada pelo prefeito, que coloca essa situação como consolo para massagear o ego dos moradores do lugar. Pena que ainda faltam serem resolvidos muitos problemas básicos e que vem se arrolando a décadas, como a questão da posse definitiva das terras do lugar, pois ninguém acaba sendo dono de nada, pois até hoje o INCRA e o ITEAM ainda não chagaram a um consenso sobre a titulação e regularização agrária do lugar, e por sua vez o governo do Estado também ainda não moveu um palha para resolver o problema, e olha que dizem que eles tem o apoio do governo, imaginem se não tivesse. A arrecadação comercial e das taxas de contribuição de energia, água, luz e telefone são tão baixas, que acabam sendo cobertas pelos órgãos arrecadadores da sede do município, para poder cobrir as despesas do consumo do lugar.
A estrada de Novo Remanso.e Engenho está toda esburacada, a iluminação publica está pior do que a da sede do Município, a região apresenta um dos maiores índices de violência rural do interior do Amazonas, e os demais serviços públicos vão no mesmo caminho, tanto na área rural quanto urba do Município. Por isso, apesar de canalizar recursos que está beneficiando boa parte dos ricos e das figuras de destaque do lugar, o resto do povo, fica a mercê da sua própria sorte.
Essa realidade nos leva a refletir sobre um fato marcante da historia da humanidade, onde o espetáculo se fazia necessário para amenizar o sofrimento do povo, e a Festa do Abacaxi e até porque não dizer o FECANI, são válvulas de escape necessárias para dar uma refrescada nas cobranças comuns do povo. Pois ao longo do tempo, acreditava-se que o “pão e circo” foi uma tática que conseguiu subverter as diferenças sociais e econômicas por meio do assistencialismo. Em diversos textos contemporâneos observamos que a instituição do “pão e circo” foi utilizada no intuito de criticar ações governamentais em que os menos favorecidos eram ludibriados com a concessão de favores e diversão.

VISITE ITACOATIARA, ANTES QUE SE ACABE!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Feirão da Sepror abre espaço para produtores do interior do Amazonas

Fotos: Jimmy Christian


Nesta se­mana, quem for ao Parque da Ex­poagro vai en­con­trar banana, aba­caxi, tu­cumã, mamão e couve mais baratos no Feirão da Se­pror. São 200 ca­chos de banana-maçã, mod­i­fi­cada da Em­brapa, a partir de R$ 1 a palma. A pre­visão até amanhã é de que cheguem mais 300 ca­chos do mu­nicípio de Rio Preto da Eva nos boxes dos agricul­tores fa­mil­iares para venda di­reta ao con­sum­idor.

Além disso, 4 mil aba­caxis prove­nientes da co­mu­nidade Novo Re­manso, no mu­nicípio de Ita­coa­t­iara, podem ser com­prados a partir de R$ 1 a unidade. O valor pode variar de acordo com o ta­manho, po­dendo ser duas, três ou quatro frutas por R$ 5. É pos­sível também en­con­trar 4 mil tu­cumãs, da co­mu­nidade Novo Re­manso, ao preço de R$ 3 a dúzia.

Há também 700 kg de mamão disponíveis para a venda, sendo R$ 2,50 o quilo. Podem ser en­con­trados, ainda, 300kg de  pi­mentão, sendo ven­dido a partir de 1 real o quilo. Tanto o mamão quanto o pi­mentão são  provenientes do ramal do Laranjal, mu­nicípio de Manaca­puru.

No Feirão da Se­pror também estão à venda 480 maços de couve dos pro­du­tores ru­rais da BR-174, ZF-1, ao preço de R$ 0,50 o maço; 45kg de maxixe que está cu­s­tando R$ 4 o quilo; e 200 unidades de jer­imum do Careiro ao preço de R$ 1 o quilo. O Feirão da Se­pror fun­ciona no Parque da Ex­poagro, de quinta a sábado de 6h às 21h e aos domingos até às 12h. 

(fonte: Blog da Floresta)

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